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AGÊNCIA CBIC

13/07/2023

Madeira engenheirada é o concreto do futuro?

A expectativa é de que sim, até porque o uso da madeira engenheirada no setor da construção pode ir muito além da sustentabilidade. Além dos benefícios que a matéria-prima oferece, o método tem chamado a atenção no mercado por estar associado ao ESG (Environmental, Social and Governance), à inovação nos processos do setor imobiliário, à tecnologia e ao uso de recursos renováveis na indústria.

Conforme aponta a matéria “ESG na construção: porque a madeira é o concreto do futuro”, da Revista Exame, a adoção da madeira engenheirada lidera a nova tendência da construção pelos ganhos ambientais e inovação. A tecnologia mass timber usa camadas de madeira maciça sobrepostas, que podem se transformar em pilares, lajes, vigas e substituir o concreto e o aço na construção de edifícios estruturalmente mais leves, de até 40 andares, que necessitam de fundações menos profundas e que geram menor impacto no solo.

A leveza do material permite que o produto seja uma boa opção para expansões verticais, sem a necessidade de grandes reforços na estrutura original, segundo a CEO da Urbem, Ana Leite Bastos.  Além disso, como os prédios de madeira são pré-fabricados e só depois levados para os canteiros para serem montados, o processo não produz sujeira e entulho nos canteiros de obra e diminui o tempo das obras, assim como o consumo de energia e água, aspecto importante quando o assunto são cidades sustentáveis.

De acordo com a matéria, a Agenda ESG tem puxado o avanço de prédios de madeira no mercado internacional e aos poucos no país. No Brasil, o empreendimento pioneiro a utilizar uma estrutura com madeira engenheirada em sua edificação foi a Dengo Chocolates Concept Store, em São Paulo (SP). Localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, o prédio tem quatro andares, 1,5 mil metros quadrados e é considerado um marco para o modelo.

A fornecedora das lajes e paredes de madeira para a Dengo foi a Urbem. Em funcionamento desde novembro de 2022 em Almirante Tamandaré, no Paraná, perto de florestas de pinus, a fábrica da Urbem pretende massificar a madeira engenheirada no país.

Outro player desse novo segmento é a construtech Noah. A startup é responsável pelo Arvoredo, na Vila Madalena, um condomínio composto por seis casas de alto padrão e um valor geral de vendas (VGL) de R$ 40 milhões. A previsão é de que o empreendimento fique pronto no segundo semestre deste ano.

Atenta a esse movimento, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) participou no último mês de maio de missão empresarial a países europeus para conhecer projetos bem-sucedidos de países com a utilização de madeira engenheirada. Na Áustria, a CBIC visitou indústrias de produção de peças utilizadas em canteiros de obras como vigas, colunas, lajes e paredes, bem como empreendimentos construídos a partir desta matéria prima.

Saiba mais, acesse a íntegra da matéria, publicada na Revista Exame.

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