IPCA registrou deflação de 0,68% em julho, a maior desde 1980

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), indicador oficial da inflação no país, apresentou variação negativa em julho (-0.68), a menor variação mensal registrada pelo indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde o início da sua série história (1980).

A principal justificativa para esse resultado foi o recuo de 4,51% no grupo “Transportes” que, ocorreu especialmente em função da queda no preço dos combustíveis (-14,15%). O preço da gasolina, particularmente, registrou queda de 15,48% e o etanol -11,38%. Gás veicular também recuou (-5,67%). Já o preço do óleo diesel aumentou 4,59% no mês de referência.

Nos primeiros sete meses do ano, o IPCA acumulou elevação de 4,77% e de 10,07% nos últimos 12 meses.

O centro da meta da inflação, em 2022, segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é 3,5% e o teto é 5%. A previsão,  de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, é de que o IPCA encerrará o ano com alta de 7,11%. “Há seis semanas consecutivas esse levantamento vem reduzindo suas projeções para a inflação oficial do país nesse ano”, ressaltou.

A matéria tem interface com o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, em correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).