
AGÊNCIA CBIC
12/01/2012
Instituto capacita profissionais para atuar na construção civil
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10/01/2012 :: Edição 246 |
DCI Online/SP 12/01/2012
Instituto capacita profissionais para atuar na construção civil
O Instituto da Construção, franquia criada em São José do Rio Preto oferece cursos de formação básica para eletricista, gesso acartonado, instalador hidráulico ou pedreiro. É voltado para as áreas de reparos e reformas; decoração de interiores; jardinagem e poda; paisagismo. Já na área de suporte e gestão são lecionados os cursos de: atendimento de loja; comprador; leitura e interpretação de plantas; mestre de obras e técnico em transações imobiliárias.
O foco é oferecer qualificação aos profissionais em atuação e a pessoas que queiram ingressar na área da construção civil.
O Instituto da Construção é um empreendimento da Resolve Franchising , empresa líder de mercado no setor de franquias com a Doutor Resolve, bandeira com mais de 400 unidades no Brasil que oferece serviços de reparos e reformas na área de pintura, elétrica, alvenaria, hidráulica e jardinagem.
Análise
Segundo o empresário David Pinto, presidente da Resolve Franchising e diretor presidente do Instituto da Construção, o empreendimento chega para suprir a enorme carência por mão de obra especializada que existe no setor. Destaca que "desde o início da Doutor Resolve, temos investido na formação de pessoas para poder completar nosso próprio quadro de prestadores de serviços, por isso criamos, em 22 de novembro de 2010, a primeira escola voltada exclusivamente para a construção civil", explica o empresário.
"O que temos identificado é que há milhares de postos de trabalho a serem preenchidos em todo o Brasil, variando de pedreiro a corretor de imóveis, e com excelentes salários", afirma.
O Instituto da Construção "chega então como uma alternativa de formação acessível e com excelência em qualidade para pessoas que queiram apostar no mercado que é considerado o mais aquecido." Para ele, há uma série de diferenciais.
"Não é apenas uma aula teórica aplicada em sala, colocamos espaços com oficinas técnicas à disposição para o aluno aprender na prática", destaca.
Com mensalidades variando de R$ 99,00 a R$ 250,00 reais, o Instituto da Construção pretende atingir os trabalhadores das classes C, D e E, com a realização de cursos com "grades modulares e flexíveis", com alternativas no período da noite e aos sábados.
Segundo David Pinto, todos os cursos do Instituto da Construção terão conteúdos comuns, que incluem as matérias Primeiros Socorros, Meio Ambiente, Segurança do Trabalho (normas NR8 e NR10) e Organização Financeira.
"As pessoas estão atentas às oportunidades, sabem que mesmo já trabalhando na área precisam de uma certificação. É como saber dirigir sem possuir carteira de motorista", exemplifica o presidente.
A expectativa da Resolve Franchising é inaugurar 120 unidades do Instituto da Construção até o fim do ano e 500 unidades em cinco anos. Para 2012 ainda há a expectativa de ação nas cidades acima de 1 milhão de habitantes.
Cada escola terá capacidade média de atendimento para 500 alunos.
A partir da seleção de novos investidores, a movimentação do sistema de franquias do instituto "oferece um faturamento de até 150 mil reais".
Além do rendimento líquido mensal de cerca de 30% e parceria com empresas e construtoras, a questão da responsabilidade social integra o ônus do projeto.
A unidade piloto, que foi lançada em São José do Rio Preto, interior de São Paulo e que no primeiro mês já obteve 200 matrículas, atende cerca de mil alunos e teve suas atividades iniciadas em dezembro.
Demanda
O aquecimento do setor da construção civil nos últimos anos tornou evidente a escassez de mão de obra especializada deste mercado. Segundo a pesquisa Sondagem Especial da Construção Civil, publicada em abril de 2011 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 89% das empresas do segmento têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada. "Esta realidade tem impacto direto sobre a produtividade e qualidade das obras e serviços", pontua.
Outro problema identificado pela pesquisa foi o da grande rotatividade de trabalhadores, que mudam de emprego, atraídos por salários cada vez mais elevados. David Pinto deixa clara a supervalorização dos profissionais. "Atualmente, um mestre de obra ganha em média R$ 6 mil reais mensais, enquanto o salário de um pedreiro varia de R$ 1.500 a R$ 2.500", declara.
A demanda por mão de obra qualificada tende a aumentar nos próximos anos com o frequente lançamento de obras de programas do governo federal, do mercado imobiliário e ligadas à Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas e demais eventos grandiosos que o Brasil receberá em breve.
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