
AGÊNCIA CBIC
Índice de estradas brasileiras deficientes ou péssimas em 2009 é de 69%
Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que o índice de estradas brasileiras em condições deficientes ou péssimas em 2009 é de 69%.
De acordo com o levantamento, 42.668 quilômetros de estradas brasileiras apresentam problemas de pavimento e de sinalização.
O estudo recomenda a necessidade urgente de melhoria, para que o sistema de escoamento da produção seja eficiente e capaz de dar suporte à retomada do crescimento da atividade econômica.
Os investimentos públicos em rodovias vêm aumentando nos últimos anos, mas ainda são insuficientes diante da necessidade de adequação e de ampliação da malha viária.
A pesquisa aponta problemas decorrentes da paralisação de obras: "os atrasos na execução geram prejuízos para o país e para os usuários das rodovias, transportadores e a população em geral, que perdem em desempenho e elevação dos custos de movimentação".
Pesquisa semelhante feita pelo Ipea mostra que 70% das estradas federais precisam de consertos ou reparos.
Para resolver o problema da malha viária brasileira, seria necessário o investimento de R$ 183,5 bilhões.
O estudo do Ipea também destacou que obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o setor de estradas estavam atrasadas em 70% por diferentes razões.
Na maior parte dos casos, por problemas ligados a questões burocráticas.