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AGÊNCIA CBIC

26/10/2011

Habitação atrai aportes

"Cbic"
26/10/2011 :: Edição 205

 

Diário do Comércio – MG/MG 26/10/2011
 

Habitação atrai aportes

Investimentos cresceram 785% em sete anos, diz o Ipea.A geração de empregos subiu na construção civil.

Os investimentos habitacionais no Brasil cresceram 785% de 2002 até 2009, passando de de 7 bilhões para R$ 62 bilhões, segundo análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgada ontem. O comunicado do órgão, intitulado "O planejamento da habitação de interesse social no Brasil: desafios e perspectivas", não traz dados novos, apenas avalia os gastos voltados às moradias de baixo custo entre 2002 até 2009.
 O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) aplicava R$ 1,7 bilhão em 2002, enquanto em 2009, atingiu cerca de R$ 33 bilhões. A faixa de renda entre zero e três salários mínimos, na qual se concentra o deficit habitacional recebia 32% dos investimentos em 2002, chegou a 77% em 2007 e se estabilizou em 64% em 2008 e 2009.
 Segundo a análise, o desenvolvimento habitacional ocorria de maneira errática e com poucos investimentos após o fim do Banco Nacional de Habitação (BNH), banco público voltado ao financiamento e à produção imobiliária, criado no ano de 1964 e extinto em 1986. No início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, destaca o Ipea, há a definição de um novo período da política federal para a habitação.
 Hoje, a política habitacional tem sua diretriz dada pelo Ministério das Cidades e o Conselho Nacional das Cidades há a clara definição da elaboração de uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de maneira federativa e com participação e controle social, diz o documento.
 "Destaque aqui para o programa Minha Casa, Minha Vida, bandeira encampada por Lula no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e cuja sucessora, a presidente Dilma Rousseff dá prosseguimento no PAC 2", observa o Ipea.
 As 11 principais regiões metropolitanas concentram 80% das favelas, 33% de deficit habitacional e cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo os dados do Ipea.
 Empregos  – Com a contratação de 38.770 trabalhadores, o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,27% no mês de agosto na comparação com julho, segundo pesquisa mensal divulgada ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).
 O desempenho é bem inferior ao verificado em agosto de 2010, quando as contratações no setor cresceram 1,75% ante o mês anterior, somando 48.576 trabalhadores. No acumulado de 2011, o indicador registra alta de 9,44% em relação ao mesmo período do ano anterior e nos últimos 12 meses de 7,77%.
 O presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, afirma que a construção segue crescendo, embora em um patamar menos vertiginoso do que em 2010. "Isto significa que o setor continua aquecido e está ascendendo de forma mais gradual", acrescenta.
 Com as novas contratações, em agosto a construção brasileira empregava um total de 3.096.470 trabalhadores com carteira, dos quais 1.585.439 estão no Sudeste; 646.340, no Nordeste; 431.833, no Sul; 245.379, no Centro-Oeste e 187.479, no Norte.
 No Estado de São Paulo em agosto foram contratados 4.350 trabalhadores, com alta de 0,54% ante julho. No acumulado do ano o indicador do Estado apresenta alta de 7,54%, com 56.358 contratações, e acréscimo de 6,13% em 12 meses. 
"Cbic"

 

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