
AGÊNCIA CBIC
02/08/2011
Governo descarta risco de fracasso
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02/08/2011 :: Edição 148 |
Jornal do Commercio RJ/RJ 02/07/2011
Governo descarta risco de fracasso
O leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN) , marcado para o próximo dia 22, não corre o risco de não ter interessados, a exemplo do que aconteceu com o leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), em julho, afirmou ontem o ministrochefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
"Estamos bastante otimistas.Existem empresários que têm dado sinalização muito positiva de que vão participar.Acho que o setor aeroviário é muito competitivo em nível internacional.Certamente haverá investidores interessados", disse Bittencourt, ao participar de um encontro com empresários na Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB), em São Paulo.
Com relação à posição da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que é contrária às privatizações no setor aéreo, Bittencourt disse que "tudo é uma questão de bom senso".
Ele afirmou já ter se reunido com representantes da CUT e dos trabalhadores para dar esclarecimentos sobre o processo.
"O País tem concessões em vários setores, como o elétrico, o ferroviário, o rodoviário e o de telecomunicações. O setor aeroportuário é mais um. Acho que (a privatização) é um mecanismo importante", afirmou.
O ministro defendeu a necessidade de recursos do setor privado para dar conta do crescimento da demanda nos aeroportos brasileiros. Ele citou como exemplo o desempenho no primeiro semestre deste ano, quando o fluxo de passageiros aumentou 19% no Brasil, enquanto na China foi de 7,8%.
"Precisamos atender os usuários, precisamos investir para isso, precisamos de novas formas para investir mais rapidamente, precisamos de parceiros para colocar recursos para o investimento, precisamos de uma melhor gestão do setor", afirmou.
GUARULHOS. Na última sextafeira, o ministro anunciou que a licitação para a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) será realizada até o dia 22 de dezembro, de acordo com o cronograma do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) 2. Ainda segundo Bittencourt, a gestão dos aeroportos será entregue aos concessionários até fevereiro de 2012. O edital de concessão desses aeroportos será publicado em novembro O ministro afirmou, também, que o governo federal deve usar parte dos recursos arrecadados com a concessão de aeroportos à iniciativa privada para custear outros terminais aéreos menos movimentados. Ele disse que uma parcela do dinheiro dos leilões de concessão pode ir para o Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), criado este ano justamente para ser fonte de recursos para os chamados aeroportos regionais.
"Não é importante só atender à massa maior de usuários dos aeroportos, mas também é importante desenvolver os aeroportos regionais", disse Bittencourt.
"Esses aeroportos são vetores de desenvolvimento de certas regiões e muitos deles não são sustentáveis. A gente poderá irrigar tais aeroportos com os recursos (da concessão", disse.
Segundo ele, o governo ainda não tem uma previsão de quanto vai arrecadar com as concessões, nem sabe que percentual do que for arrecadado será aplicado no Fnac. Ele disse, porém, que a ideia de investimentos nos aeroportos regionais já está em discussão na Secretaria de Aviação Civil.
COPA DO MUNDO. O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou ontem que os aeroportos brasileiros estarão adequados para receber a Copa do Mundo de Futebol de 2014 independentemente da concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Segundo Silva, ainda que a iniciativa privada não demonstre interesse ou não esteja pronta para participar do processo de licitação, os três aeroportos receberão investimentos.
A previsão é que o governo invista R$ 5,5 bilhões na melhoria dos principais aeroportos brasileiros, até 2014.
O ministro disse, ainda, que não pretende excluir nenhuma das 12 cidades-sede da Copa, porque acredita que elas cumprirão seus compromissos de construção e reforma de estádios e de infraestrutura.
reço da unidade teria de ficar em R$ 70 mil para viabilizar os projetos.
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