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AGÊNCIA CBIC

31/10/2013

Financiamentos registram recorde, mas ainda têm espaço para crescer

"Cbic"
31/10/2013

Valor OnLine

Financiamentos registram recorde, mas ainda têm espaço para crescer

José Urbano Duarte, da Caixa: "Estamos caminhando para um crescimento sustentável do crédito imobiliário"

O crédito imobiliário atingiu níveis inéditos no Brasil, mas ainda tem espaço para crescer. Impulsionado pelas taxas de emprego e pelas políticas de geração de renda, a modalidade de financiamento garante pontos importantes para que o desempenho da economia brasileira se mantenha positivo. Há uma década movimentava apenas R$ 5 bilhões por ano, desempenho hoje de apenas um mês. O resultado é que já representa 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com expectativa de passar a barreira dos 10% em dois anos.

Potencial existe. No México, que tem metade da população brasileira, o crédito imobiliário tinha atingido 9,1% do PIB em 2011. No Chile, com apenas 17 milhões de habitantes, representava 11,5%. Na Itália, um país de 60 milhões de pessoas, equivale a 22,9% da economia. Na Alemanha, com pouco menos de 82 milhões de habitantes, representa 45%. O Brasil perde hoje na comparação até com a África do Sul, com pouco mais de 50 milhões de moradores, mas um crédito imobiliário que chega a 24% do PIB.

A Caixa Econômica Federal, que lidera o segmento com 70% de participação, atingiu a marca de R$ 100 bilhões de crédito imobiliário em agosto. A perspectiva do banco é fechar o ano com R$ 130 bilhões liberados. A expectativa de crescimento do segmento, que era de 20%, já atingiu 30%. São Paulo, com R$ 27 bilhões, consumiu 26% do crédito imobiliário da Caixa. Em toda o Sudeste foram liberados R$ 49 bilhões ou 47% do total. O Nordeste, com 20%, impulsionado principalmente pelo programa Minha Casa, Minha Vida, já movimenta o mesmo volume da região Sul, que também ficou com 20%. O Centro-Oeste e o Norte dividiram os outros 13%.

A distribuição dos recursos por faixa etária mostra uma mudança no perfil do cliente. Nada menos de 44% da carteira de crédito imobiliário da Caixa fica com tomadores de empréstimo de até 35 anos, um percentual que este ano cresceu para 57%. Outros 24% têm entre 36 e 45 anos, 13% estão na faixa entre 46 e 55 anos e 6% tem mais de 56 anos. Nada menos de 91% têm renda de até seis salários-mínimos. A curva de inadimplência tem variado entre 1,5% a 1,6%. O crédito imobiliário da Caixa usa recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), composto também pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"Esse desempenho é explicado por um conjunto de fatores, como a taxa de juros mais confortável e os prazos de pagamentos mais atrativos, mas não dá para esquecer que agora o setor começa a atingir o patamar em que deveria estar há muito tempo se o sistema habitacional não tivesse ficado estagnado. Estamos caminhando para um crescimento sustentável do crédito imobiliário, com taxas menores, mas estabilizadas de evolução, e uma curva baixa e estável de alienação fiduciária", diz José Urbano Duarte, vice-presidente de habitação da Caixa.

O crédito imobiliário do Banco do Brasil atingiu em junho R$ 17,3 bilhões – expansão de 76,3% em 12 meses. O destaque é a carteira de pessoa física, que encerrou o período com saldo de R$ 13,7 bilhões – com crescimento de 78,8% em um ano – em 39.596 operações contratadas. Em relação ao volume contratado no semestre, as pessoas físicas responderam por R$ 5,2 bilhões,enquanto as jurídicas representaram R$ 4,1 bilhões. No semestre, o BB alcançou a marca de 170 mil unidades habitacionais contratadas nas faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida, sendo 85.192 unidades para famílias com renda familiar mensal de até R$ 1,6 mil.

O crédito imobiliário para pessoa física também é o destaque do Santander. A carteira do banco é de R$ 24 bilhões. Nada menos de R$ 15 bilhões foram destinados à pessoa física. A atuação do banco nesse segmento se concentra em São Paulo e Pernambuco, com 34% do volume de negócios da instituição no segmento. "O mercado está bom. Os preços caíram, mas agora estão estabilizados. A expectativa é de crescimento neste ano", diz Gilberto Abreu, diretor-executivo de negócios imobiliários.

A participação do crédito imobiliário na carteira total de crédito para pessoas físicas do Itaú Unibanco passou de 9,8% no 1º trimestre de 2012 para 13,6% no 2º trimestre de 2013. O resultado evidencia o foco do banco nessa modalidade de financiamento. O Itaú tem hoje a maior carteira de crédito imobiliário entre os bancos privados, composto basicamente de recursos da caderneta de poupança. No fim do segundo trimestre de 2013, o saldo da carteira de crédito imobiliário, incluindo créditos securitizados, atingiu R$ 29,854 bilhões. O crescimento no trimestre foi de 28,7% em comparação com o mesmo período de 2012. A carteira de pessoas físicas, que totalizou R$ 21,161 bilhões, apresentou evolução de 30,6% na comparação com o ano anterior. A carteira de pessoas jurídicas fechou o mês de junho com R$ 8,693 bilhões.



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