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AGÊNCIA CBIC

21/03/2023

Falta de saneamento básico contribui para incidência da Covid-19, avalia economista

Regiões com falta de saneamento básico tiveram maior incidência da Covid-19, concluiu a economista da Câmara Brasileira da Indústria e Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos. O tema foi objeto de estudo de sua tese de doutorado, desenvolvido em parceria com Cristiana Fernandes De Muylder.  

Com o tema “Os Vazios Institucionais, os Déficits de Saneamento e de Água e a Covid-19 no Brasil”, o estudo mostrou que a mortalidade da doença esteve fortemente associada à menor porcentagem da população atendida por rede de esgoto e de água. “O maior número de falecimentos em função da doença está relacionado aos estados da federação/macrorregiões com as menores porcentagens de atendimento às citadas redes, com algumas exceções”, diz um trecho do estudo.

“Não se trata de causalidade, de dizer que a falta de saneamento básico agravou a covid. Mas a correlação comprovada entre as duas variáveis [covid e falta de saneamento básico e água tratada] é a consequência das deficiências ou falta de ações governamentais e empresariais”, explicou Ieda.

Durante o estudo, a economista aplicou o método da teoria de “Vazios Institucionais”, que se dá pela falta de matéria prima, no caso, falta de saneamento e rede de água. Ieda defendeu em sua tese que a falta do essencial para a população significa uma falha de políticas governamentais no país. 

Segundo os dados buscados pela economista, entre as regiões que mais sofrem com a falta de saneamento básico, o Norte se destaca e apenas 10,5% dos habitantes possuem acesso a rede de esgoto, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS) do Ministério do Desenvolvimento Regional (2020) no Brasil. Com isso, a região Norte apresentou os piores indicadores: maior incidência de Covid e maior número de mortes.

O estudo também mostrou que a diminuição do número de infectados e mortes pela doença é acompanhada pelo aumento na porcentagem de população atendida pela rede de água. Com os dados, Ieda defendeu a necessidade de investimento em políticas públicas para a universalização do saneamento básico e de água tratada no Brasil. 

 

Deu na Mídia 

O jornal Valor Econômico desta terça-feira (21) destacou o estudo feito pela economista da CBIC. “Sem estabelecer relação de causalidade, estudo mostra que número de casos e mortes é maior em áreas desassistidas”, diz um trecho da reportagem. 

A reportagem ainda destacou que segundo Ieda, a perspectiva de mudança do cenário está amparada no marco legal do saneamento, que abriu espaço para investimentos privados no setor e tem como objetivo a universalização do saneamento básico no Brasil até 2033.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra!



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