AGÊNCIA CBIC
18/07/2011
Escassez crescente eleva o preço final dos imóveis
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| 18/07/2011 :: Edição 137 |
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O Estado de S. Paulo/BR 17/07/2011
Escassez crescente eleva o preço final dos imóveis
A questão dos terrenos na cidade de São Paulo começa a se tornar um problema. "A falta de áreas já está atrapalhando. Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), em 2003 cerca de 80% dos lançamentos imobiliários na região metropolitana de São Paulo estavam na capital. No ano passado, esse número ficou em 50%", afirma João Crestana,presidentedoSindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Segundo ele, a situação acaba afetando o consumidor, pois os preços dos terrenos ficam mais caros e o seu preço acaba embutido no valor final. "No passado, o custo do terreno correspondia a 8% do que era pago pelo imóvel. Atualmente isso pode chegar até 20%."
E na atual situação o que está disponível no mercado é usado de jeito possível – e não se escolhe muito o que aparece." Coma falta de terrenos e o seu alto valor, sobraram aqueles que não são ideais para construção. Para estes casos é preciso fazer fundações especiais e até retirar o solo e colocar outro. Isso acaba encarecendo mais o empreendimento", diz o fundador e presidente da construtora Costa Feitosa, Tércio Costa Feitosa.
"Os terrenos são um produto finito e o boom imobiliário vai continuar na cidade. Por isso, as construções estão se deslocando para outras partes de São Paulo não tão ocupadas. Quem deve se beneficiar são as cidades em volta" afirma o vice-presidente de Imobiliário do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), Odair Senra.
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