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AGÊNCIA CBIC

27/02/2014

Ser sustentável agora é básico

"Cbic"
27/02/2014

Jornal do Commercio PE

Ser sustentável agora é básico

O entendimento de que sustentabilidade é algo prático e necessário está entrando na rotina das construtoras e incorporadoras em Pernambuco. Entre os lançamentos recentes e os que estão por vir, é cada vez mais comum a inclusão de itens que reduzem consumo de água e energia e diminuem o impacto ambiental do empreendimento. Para os empresários, os maiores desafios são ajuste de custos e conseguir transmitir os benefícios duradouros desses novos recursos.

Coordenador do Fórum Pernambucano de Construção Sustentável do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PE), Renildo Guedes indica que a oferta de serviços e produtos sustentáveis é uma tendência que em breve vai se tornar parte dos empreendimentos e não mais uma opção.  Hoje não existe mais retorno. Quem não se adequar, vai ficar fora do mercado , alerta,  daqui pra frente teremos que avançar e evoluir em relação a tudo isso . Ele destaca que o sindicato mantém o grupo de discussão há 10 anos   as reuniões são feitas na primeira quarta-feira do mês.

Na construtora Soares Azevedo, a entrada no segmento de incorporação veio acompanhada dessa nova realidade. Desde 1989, a companhia atua em restauração de fachadas e no ano passado lançou seu primeiro produto no mercado imobiliário, o Itaoca Residence, na Praia de Enseada dos Golfinhos, ao norte da Ilha de Itamaracá, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. O projeto conta com mais de sete itens de sustentabilidade. Entre eles, reúso da água, triturador de alimentos e energia solar.

O condomínio é formado por 28 unidades, das quais 12 bangalôs e 16 apartamentos estilo flat   atualmente estão à venda somente uma das casas, por cerca de R$ 570 mil, e três apartamentos, com preços entre R$ 240 mil e R$ 280 mil. A entrega será feita no fim deste ano e, em cada um dos imóveis, estará instalado um triturador de alimentos, que recolherá os resíduos orgânicos, drenará a água e enviará os restos a fossas.  A coleta de lixo pública naquela região é muito limitada e assim reduzimos o risco desse lixo ficar em contato direto com o meio ambiente. Nas fossas, eles serão recolhidos por empresas especializadas , comenta o diretor da Soares Azevedo, Rinaldo Soares de Azevedo Neto.

As casas e apartamentos também terão duas placas de captação de luz solar para transformação em energia, além de outra dedicada ao aquecimento da água usada nos banheiros.

No caso das placas de energia solar, o proprietário que desejar pode instalar ainda mais quatro.  Para as casas, a geração das seis placas garante a autonomia, já nos apartamentos, se forem seis sobra energia , explica Azevedo Neto. Nesses casos, a Celpe pode utilizar a energia excedente,  comprando  do usuário e lhe  pagando  em créditos em quaisquer outros consumos que ele tenha registrado em seu CPF.  Por exemplo, quem tem um flat no Itaoca e mora no Recife, pode ter abatimento na conta desse imóvel na capital com a energia produzida no Itaoca , esclarece.

Para se ter uma ideia do potencial de geração de energia, se todas as 28 unidades tiverem seis placas captando luz do sol, atingiria a capacidade máxima de 32,7 KW/Potência e essa quantidade é o suficiente para manter ligadas cerca de 550 luzes de iluminação pública da ilha de Itamaracá, o que corresponde a cerca de 17km de ruas do local.

O diretor explica que os investimentos são incluídos no orçamento da obra e impactam no preço final, mas tudo é compensado com o retorno que os proprietários terão com a economia de água e energia, além do bem-estar proporcionado e do cuidado com o meio ambiente.

Para Renildo Guedes, do Sinduscon, o custo desses recursos não pode mais ser usado como argumento para não utilizá-los.  É preciso desmistificar isso, porque é um retorno garantido , pontua. Na Imobi Desenvolvimento Urbano, especializada em loteamentos, esse entendimento já faz parte da estrutura de produção e de vendas dos empreendimentos.  Também procuramos sempre melhorar nossa produtividade e otimizar nossos custos, para termos mais margem de investimento , complementa o diretor da Imobi, Roberto Lins Filho.



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