
AGÊNCIA CBIC
Secovi prevê expansão de 30% para vendas residenciais de SP
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14/08/2013 |
DCI Online Secovi prevê expansão de 30% para vendas residenciais de SP SÃO PAULO O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) projeta para este ano um crescimento de 30% na vendas de imóveis residenciais na cidade de São Paulo sobre o ano passado e um avanço de 16% nos lançamentos, segundo o economista chefe do sindicato, Celso Petrucci. Os dados foram liberados ontem (13) no balanço semestral da entidade. Para Petrucci, o bom desempenho virá da manutenção do mercado. "Embora a economia tenha apresentado piora, alguns fundamentos, como a geração de empregos, têm se mantido firmes e, além disso, o setor tem oferecido imóveis de valores diversificados, se adequando ao poder aquisitivo dos compradores", afirmou. Ele citou também a utilização da tabela Price, que exige uma entrada menor na aquisição do imóvel, o que a tabela SAC anteriormente não permitia. Petrucci menciona ainda o crescimento de 30% nos financiamentos, que no primeiro semestre contemplaram 172,2 mil unidades ante 132,6 mil no semestre passado. "O primeiro semestre foi surpreendente", afirmou, com alta de 52% em lançamentos e 45,8% em vendas. "Mas esse ritmo de crescimento não deve se manter." Preços Os preços dos imóveis residenciais na cidade de São Paulo devem subir 6% em termos reais em 2013, já descontada a inflação do setor, medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), previu o vice-presidente do Secovi-SP, Emílio Kallas. De acordo com ele, parte do aumento decorre de elevação de impostos e dos valores dos terrenos, que são os maiores insumos do setor imobiliário. "Temos de mostrar para o poder publico que isso não é bom", diz o executivo. De acordo com Kallas, em algumas regiões metropolitanas a procura por terrenos está começando a cair e isso tem contribuído para aumentar os preços dos imóveis. "Os apartamentos já diminuíram de tamanho e hoje já não há mais como reduzir a metragem dos imóveis", disse o vice-presidente do Secovi. Sobre o crescimento de 45,8% das vendas no primeiro semestre, Kallas disse que é para comemorar. "Esse crescimento joga por terra a avaliação de analistas que diziam que teríamos uma bolha imobiliária", disse. Mas de acordo com ele, o setor não deve se manter eufórico, porque o preço da construção segue em alta. Janeiro a junho Os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceram 52% ao longo do primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2012 com o número absoluto de unidades de 14 mil, contra 9,2 mil na primeira metade do ano passado. De acordo com o levantamento do Secovi-SP, as vendas totalizaram 17,5 mil unidades de janeiro a junho, o que representa um crescimento de 45,8% sobre as 12 mil unidades vendidas em igual período do ano passado. Na avaliação do Secovi, o primeiro semestre de 2012 tanto para vendas quanto para lançamentos foi melhor que o primeiro semestre de 2010, até então considerado o melhor da história pelo sindicato.
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