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AGÊNCIA CBIC

01/06/2012

Saneamento básico: Teresina convive com água de esgoto a céu aberto

A Equipe do JN no Ar, da TV Globo, produziu uma série de reportagens que mostram as condições de saneamento básico no Brasil.

A primeira matéria exibida ontem, dia 31 de maio, mostra as condições precárias de saneamento no Nordeste brasileiro, apontadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2010.

A equipe encontrou muita gente obrigada a conviver com esgoto a céu aberto.

primeira coisa que muitos veem quando abrem a porta é uma valeta com água de esgoto.

A matéria destaca que os  moradores têm que conviver com as doenças. Teresina, no Piauí, nunca investiu o suficiente em saneamento básico, por isso chegou a essa situação.

No Brasil, 18 milhões de pessoas convivem com esgoto a céu aberto. Segundo o IBGE, 11% das casas brasileiras ficam em quarteirões sem sistema de esgoto.

Os maiores percentuais de moradias nessas condições ficam nas cidades médias, com populações entre 500 mil e um milhão de habitantes.

Em Teresina, que tem pouco mais de 800 mil moradores, 70% das casas têm esse problema.

Apenas 17% das casas de Teresina têm captação de esgoto.

Algumas só não despejam na rua porque usam fossas improvisadas no fundo do quintal.

Por enquanto, os moradores convivem com o mau cheiro e o risco de doenças.

O caminhão de lixo não chega a todas as ruas o que gera doenças.

As consequências são graves.

O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Carlos Henrique Nery, explica que uma poça de esgoto pode ser foco de muitas doenças.

"Podemos ter larva do aedes aegypti, que transmite a dengue. Ele se adaptou às condições urbanas e mostra como essas doenças podem se adaptar às condições precárias de saneamento e de higiene", explica.

As justificativas da prefeitura para a ausência de saneamento básico vão da falta de dinheiro à falta de hábitos de higiene da população. Para o médico, o caso é de urgência. Grande parte do Brasil sofre com doenças que não estão mais escondidas no mato.

"No passado, a gente pensava na malária, na esquistossomose, na doença de Chagas.

Hoje elas estão aqui, junto da gente", acrescenta Carlos Henrique Nery.

Clique aqui para acessar a reportagem veiculada ontem no Jornal Nacional.

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