Primeira fase da Cidade da Copa fica para 2014

A Cidade da Copa, em São Lourenço da Mata, será desenvolvida em quatro etapas iniciadas até 2025. No anúncio do projeto pelo governo, em 2009, estava prevista a entrega de todo o complexo até 2018. Segundo a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), que divulgou o novo cronograma, a primeira fase, com obras a partir de abril do ano que vem, estará pronta para o Mundial e custará R$ 800 milhões.

 A Arena Pernambuco, estádio de 46 mil lugares e 42 hectares, é só parte da Cidade da Copa, que terá 242 hectares   na verdade um negócio imobiliário total de R$ 2 bilhões. Há uma grande expectativa quanto ao seu lançamento comercial, inicialmente previsto para o mês que vem e esperado para novembro.

 O projeto é do Consórcio Arena Pernambuco Negócios, da Odebrecht Participações e Investimentos e Construtora Norberto Odebrecht. O desenvolvimento do projeto imobiliário entra como contrapartida da parceria público-privada (PPP) para a construção, manutenção e operação do estádio por 30 anos. O objetivo do governo foi induzir o desenvolvimento da Zona Oeste metropolitana.

 Para ter vida própria e ser atrativa para compradores e investidores (muitos sondados no exterior), a Cidade da Copa terá projetos educacionais, de entretenimento, residenciais e corporativos. Só na parte de habitação, serão 4.640 casas e apartamentos, segundo a Secretaria da Copa.

 De acordo com o secretário executivo de Relações Institucionais da Secopa, Gilberto Pimentel, além do estádio e de um ginásio para 15 mil expectadores, a primeira fase da Cidade da Copa terá um hipermercado margeando a BR-408, um campus universitário, um hotel de 300 quartos, um centro de convenções de 9.500 metros quadrados, um centro de visitação e exibição, instalações de segurança do governo e 72 mil m² de comércio, entretenimento e alimentação.

 Sem contar a infraestrutura de acesso, sendo o principal projeto, em processo de licitação: o Ramal da Copa, de 6,3 quilômetros. Trata-se de uma ligação viária que criará um novo acesso ao terreno, hoje com saída apenas para a BR-408.

 Segundo ele, os custos das outras etapas ainda estão sendo fechados e vão depender das análises de mercado.