
AGÊNCIA CBIC
28/11/2011
Pontal busca produção limpa nos canteiros
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28/11/2011 :: Edição 225 |
Jornal Valor Econômico/BR 28/11/2011
Pontal busca produção limpa nos canteiros
A construtora goiana Pontal Engenharia foi vencedora do Premio Eco 2011 com o projeto Produção Mais Limpa e Sustentável com Resíduo Zero. O projeto, inscrito na categoria Sustentabilidade em Processos, tem como base mudanças significativas no processo construtivo da empresa, que passou da alvenaria de tijolo furado para o bloco de concreto, confeccionado na própria obra, inclusive com reaproveitamento dos resíduos classe A da construção, como restos de canaletas, blocos, concretos, pedras e argamassas.
Ricardo Mortari Faria, diretor presidente da Pontal, acredita que o projeto foi escolhido "devido ao seu caráter inovador e ao seu foco na resolução de uma questão crítica para a construção civil e para as cidades brasileiras, que é o entulho de construção". Hoje, em Goiânia, segundo ele, 55% do resíduo gerado diariamente, que é de 1.300 toneladas, vem da construção civil. "A inovação principal reside na ambiciosa meta de zerar o descarte do resíduo classe A e beneficiar o entulho dentro da própria obra" diz. A construtora deixa de descartar entulho e pagar para retirá-lo e diminui a compra de agregados diversos. "Proporcionamos uma economia significativa para os cofres da construtora e cumprimos a legislação ambiental CONAMA 307/Plano Nacional de Gerenciamento de Resíduos", diz Faria.
No ano passado, a Pontal foi certificada em cinco normas internacionais que traduzem qualidade com saúde e segurança, responsabilidade social e gestão ambiental (NBR ISO 9001, PBQP-H Qualidade, NBR ISO14001 Meio Ambiente, OHSAS 18001 Saúde e Segurança e NBR 16001 Responsabilidade Social).
Os custos financeiros com recursos técnicos e equipamentos, como máquina de bloco, triturador, instalações, adequação de projetos executivos, treinamento de toda equipe envolvida nos processos de alvenaria, reboco, produção de blocos somaram R$ 193 mil. Estes recursos se somam aos R$ 570 mil investidos na implantação e certificação do Sistema Integrado de Gestão (SIG), que constituiu a base da cultura sustentável na construtora, estabelecendo a pesquisa para a inovação.
Faria diz que foi fundamental para o sucesso de seus objetivos uma série de parcerias com instituições como o Sindicato da Construção, a Comunidade da Construção da ABCP, além do SECONCI, SESI, SENAI, AMMA, SECONCI, IEL, ICQ Brasil, Jd. Botânico e Associação das Donas de Casa de Goiás. (N.P.)
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