AGÊNCIA CBIC
Morar no ABCD torna-se alternativa para paulistanos
02/10/2012 :: Edição 413 |
DCI – Comércio, Indústria e Serviços – 02/10/2012 morar no abcd torna-se alternativa para paulistanos A busca por mobilidade urbana e a perspectiva das sete de cidades do ABCD entrarem em maiores conexão viária com São Paulo começa a criar novos perfis de consumidores interessados em imóveis na região. Com o metro quadrado até 60% mais barato do que na capital, opções de imóveis em S. Bernardo, Diadema e Mauá começam a motivar construtoras. "Um novo cenário começa a pintar, com a proximidade do metrô, as obras do trecho sul do rodoanel e as perspectivas de novos trens leves para os próximos anos configura-se a possibilidade mais viável de se trabalhar em São Paulo e morar no ABC", afirmou Milton Bigucci, presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (Acigabc), no último balanço de vendas do setor. De acordo com Francisco Diogo Magnani, presidente da MZM Construtora, os valores mais baixos, e imóveis de dois e três dormitórios são os motivos que mais atraem esse novo consumidor. "O valor do metro quadrado de área útil pode custar R$ 4.500 no ABCDM, frente a R$ 7.000 cobrados nos empreendimentos na capital paulista", explica. Magnani ainda completa que "entre os compradores que aquecem o mercado do ABCDM existe uma grande parcela de famílias locais com renda crescente e paulistanos que migram da capital em busca de preços mais acessíveis. Esta procura representa até 50% dos interessados pelos imóveis da construtora". Segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) as cidades vizinhas da capital paulista têm previsão de lançar 40% mais empreendimentos este ano, sendo que a cidade de São Paulo reduzirá em cerca de 30% o número de lançamento de imóveis residenciais. Um dos motivos são o alto preço e a escassez de terrenos. "Em número de lançamentos, no primeiro semestre o ABCD registrou um salto de quase 11%, valor a cima do registrado em São Paulo. E esse número deverá continuar crescendo, enquanto a capital deverá manter um ritmo menos acelerado, pela pouca oferta", afirmou Igor Mattielo, diretor de Novos Negócios da construtora ABC. De acordo com o executivo, isso tem trazido também mais concorrência dentro do mercado do ABC. "Antes tínhamos nomes como a Mbigucci, a MZM como grandes destaques locais mas acredito que as pequenas e médias construtoras conseguirão fôlego para lançar seus primeiros empreendimentos", disse ele, lembrando que o primeiro prédio da construtora está programado para maio de 2013, em São Bernardo, com Valor Geral de Vendas (VGV) na casa dos R$ 25 milhões. Minha Casa, Minha Vida Na semana passada, a Prefeitura de Santo André e a Caixa Econômica Federal também promoveram uma reunião com as famílias que irão ocupar o edifício Juquiá, primeiro empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) a ser entregue na região do ABC. O encontro foi realizado para que as famílias pudessem conhecer as regras do programa e seus direitos e deveres como futuros proprietários/condôminos. Além disso, houve a apresentação da equipe que fará o trabalho técnico-social. O conjunto Juquiá é formado por três blocos, com 44 apartamentos cada, incluindo salão de festas, playground e portaria. As unidades habitacionais têm área útil de 43 m² e são compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Ao término da reunião, ficou acordado que, na manhã da quarta-feira, as famílias visitariam o local. Na semana passada foram escolhidas as unidades e os futuros moradores assinarão os contratos com a Caixa no Teatro Municipal de Santo André. |