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AGÊNCIA CBIC

28/05/2014

Meta do MCMV terá mais 3 milhões de casas

"Cbic"
28/05/2014

Valor OnLine

Meta do MCMV terá mais 3 milhões de casas

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar nos próximos dias a meta de contratar mais 3 milhões de unidades do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) até 2018. O objetivo fará parte da terceira etapa do programa, apurou o Valor .

São aguardados para a cerimônia de anúncio das medidas a ser realizada no Palácio do Planalto governadores, prefeitos, empresários da construção civil e do varejo, além de representantes de movimentos sociais.

Acertos finais do programa serão feitos em reuniões comandadas pela própria presidente Dilma, mas é dada como certa a criação de uma faixa intermediária para beneficiar o segmento da população que tem dificuldades de acessar o financiamento habitacional fora do Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, a primeira faixa do programa é voltada a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. No entanto, famílias com renda mensal média de R$ 900 respondem por cerca de 70% dos beneficiários dessa primeira faixa. Na prática, quem ganha mais tem dificuldades para ser atendido. A criação de uma faixa intermediária visa resolver esse problema.

O governo entende que, ao priorizar famílias de menor renda, governos estaduais e municipais deixam de fora famílias com maior poder aquisitivo. "O anúncio traz uma certa tranquilidade para todo mundo, dá um sinal positivo para o mercado. Havia dúvidas se o programa iria continuar, então traz essa tranquilidade. Também dá um prazo para que as empresas possam se organizar. E dá uma certeza aos movimentos sociais, à população rural e ao cidadão urbano de que eles terão a oportunidade de participar do Minha Casa, Minha Vida", afirmou ao Valor  uma autoridade do governo que tem acompanhado as discussões.

A poucos meses da eleição, Dilma se prepara também para anunciar a terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a segunda fase do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Assim como esses dois programas, o Minha Casa, Minha Vida é uma das principais vitrines da presidente.

Desde 2011, o governo contabiliza 1,7 milhão de unidades entregues. Outros 2 milhões de empreendimentos estão praticamente prontos, segundo técnicos do governo, o que tende a viabilizar o cumprimento da promessa feita por Dilma de entregar 3,75 milhões de casas até o fim de 2014.

Criado em 2009 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa, Minha Vida já investiu R $ 215 bilhões, dos quais cerca de R$ 80 bilhões a fundo perdido, segundo os cálculos do governo.

A presidente Dilma tem dito, em conversas com interlocutores, que o orçamento é o limite e a preocupação com o programa, mais do que a meta a ser anunciada, apesar da pressão do setor da construção civil e da importância política da questão habitacional. O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, por exemplo, prometeu a uma plateia de empresários do setor construir 4 milhões de casas no âmbito do programa, caso seja eleito.

Uma cobrança recorrente de Dilma é a qualidade dos empreendimentos construídos. Uma sugestão da própria presidente é a criação imediata de uma espécie de cadastro positivo das empresas que executam o programa, em função da disparidade da qualidade entre as residências entregues à população. Assim, um eventual volume de queixas em um empreendimento, por exemplo, poderia levar a construtora responsável pelo conjunto habitacional à suspensão do programa. A possibilidade, porém, é vista com reserva dentro do próprio governo.

Dilma tem feito inúmeras viagens pelo país para promover as cerimônias de entrega das unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. "Tenho muita casa, muito sonho da casa própria para realizar", é a fala mais recorrente da presidente ao justificar as viagens feitas em ritmo de campanha eleitoral. Geralmente, essas cerimônias contam ainda com falas de governadores e ministros aliados, que orientam os beneficiários do programa a zelar pela residência, fiscalizar vendas ilegais dos imóveis e "pechinchar" nas compras de móveis e eletrodomésticos com o cartão do "Minha Casa Melhor".



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