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AGÊNCIA CBIC

01/04/2015

Maringá tem previsão de receber Investimento na ordem de R$1,4 bilhão

O Sinduscon Noroeste do Paraná e o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) organizaram um evento para motivar os empresários e os investidores a continuaram acreditando em investindo na cidade mesmo com o panorama de crise nacional. O evento apresentou dados e perspectivas de investimentos tanto do setor privado como público, mostrando ainda as vantagens competitivas da cidade.

A abertura do evento foi feita pelo presidente da Acim, Marco Tadeu Barbosa. Segundo o dirigente, “Maringá não está blindada contra crises, mas existem fatores, principalmente a sinergia entre o poder público e a sociedade organizada, que fazem a diferença e contribuem para que o processo de desenvolvimento não pare durante períodos em que a situação econômica brasileira torna-se desconfortável”.

O presidente do Sinduscon, José Maria Paula Soares também elogiou e valorizou a sinergia existente na sociedade.  “Momentos como este mostram a importância desta sinergia. A necessidade de criar uma agenda positiva e mostrar o potencial de Maringá já vinha sendo discutido no Núcleo Setorial das Incorporadoras. O otimismo, respaldado em informações seguras, é essencial para vislumbrarmos um futuro melhor”.

O Diretor do Secovi, Junzi Shimauti, ressaltou que as lideranças da cidade precisam deixar claro qual o potencial de desenvolvimento de Maringá. “Temos que aproveitar e privilegiar a união de todas as entidades que cria as condições para o crescimento da cidade. Não devemos falar em crise, mas em oportunidade”.

Após os discursos iniciais, o diretor da Área da Indústria Imobiliária do SindusconNorPr e membro da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Armando Quirino dos Santos, apresentou o Selo Obra Legal.

“O selo indica que a construção através do sistema de incorporação está juridicamente correta, garantindo que o consumidor possa registrar seu imóvel, pois só é dono quem registra”, explica Quirino.

O Selo Obra Legal é baseado em lei e vale tanto para condomínios a preço de custo quanto para preços fechados. Quirino disse que o selo será individual por empreendimento e que será realizada uma grande campanha de mídia para conscientizar os consumidores sobre a importância de analisar a documentação antes de comprar um imóvel. “Nós aprendemos a não comprar um carro que não tenha documentos. O mesmo vale para imóveis. Só é dono quem registra”, frisou.

Dados públicos

O prefeito Roberto Pupin disse que não acredita que a crise chegue tão cedo em Maringá. “O grande pulo do gato de Maringá são os dados sócio-econômicos da cidade. O que outros querem fazer, nós já fazemos, que é capacitar. Tudo se resume na educação. Fazemos pesquisas mensalmente na prefeitura, temos mapeado o que temos que fazer e quais diretrizes temos que seguir”, frisou.  

A apresentação da prefeitura, “A construção do futuro se faz com planejamento e ações de hoje”, foi feita pelo secretário Leopoldo Fiewski. Ele começou falando sobre a simbiose que existe entre poder público e iniciativa privada que proporciona o “famoso ganha-ganha”.

Fiewisk explicou que a prefeitura trabalha com os cinco temas da governabilidade: desenvolvimento social, qualidade de vida, desenvolvimento urbano, desenvolvimento econômico e organização social. “É preciso ter governança política estabelecida e capital político que dê suporte a este trabalho. Temos investido muito em sistema de informações, facilitando a elaboração de relatórios, de forma que quando tomamos as decisões, nós possamos focar as ações de forma proativa”, destacou.

O secretário disse que a prefeitura se compromete em fazer a cada ano aquilo que é possível, comentou que as demandas são enormes e nem sempre há condições de suprir todas as necessidades e que há uma racionalização das despesas de custeio para que fiquem dentro da realidade de arrecadação do município.

“Temos maturidade para procurar as melhores soluções para as demandas da sociedade. Buscamos sempre a eficiência nos processos, acelerando a emissão de documentos fundamentais para que os contribuintes possam trabalhar. Todos os nossos atos são transparentes e compartilhamos as decisões”, disse o secretário.

Hoje, segundo Fiewski, cerca de 20% das receitas de Maringá são transformadas em investimentos, enquanto a média Brasil é de 5 a 6%. Ele complementa que a cidade é recordista em arrecadação junto ao Governo Federal porque tem força política, seja pelo trabalho dos parlamentares, seja pelo capital político formado por lideranças empresariais que se destacam em entidades em nível estadual ou na esfera federal.

Fiwski também destacou que a prefeitura possui especialistas que mantêm um banco de projetos prontos em todas as áreas e dentro dos critérios e padrões exigidos pelo governo. “Desta forma, quando surgem oportunidades, temos condições de apresentar e conquistar recursos”.

O prefeito Roberto Pupin explicou que o capital político é fundamental. “Independente de cores partidárias, temos representantes em Brasília que apóiam nossos projetos. Em Maringá, quando terminam as eleições, todos os candidatos vestem as cores da cidade”, comentou. Graças a esse capital político, nos últimos dez anos o município recebeu R$1,8 bilhão de recursos federais e 1,17 bi de recursos estaduais.

Qualidade de vida

Leopoldo Fiwski apresentou um mapa de Maringá com a distribuição das quase 60 ATIs e APIs, além de campos de futebol e centros esportivos “que possibilitam maior qualidade de vida aos cidadãos”. Segundo o prefeito, o projeto é ter sempre equipamentos públicos a, no máximo, mil metros de cada.

A prefeitura disse que tem trabalhado na conservação e ampliação de áreas verdes e espaços públicos, frisando dois projetos de parques na cidade. Também houve destaque para os investimentos em esportes de alto rendimento. Hoje, Maringá mantém times em competições nacionais no futebol e no vôlei, além do futsal que tem se destacado em nível estadual. “Os atletas são exemplos para nossos jovens”, disse Fiewski.

O secretário garantiu que o orçamento nominal para esportes em Maringá é maior do que o orçamento do Governo do estado nesta área. Ele citou diversas ações realizadas como como caminhadas, corridas rústicas, provas e passeios ciclísticos; citou as 25 Hortas Comunitárias que atingem principalmente os aposentados, produzem alimentos sem agrotóxicos e servem como terapia ocupacional para muitas pessoas.

A prefeitura tem realizado melhorias na mobilidade urbana e propiciado o acesso à cultura com a organização, nesta gestão, de cerca de 500 eventos gratuitos públicos que movimentaram 219 mil pessoas. O secretário falou sobre investimentos em segurança pública municipal, educação.

“Temos 109 unidades de educação e Centros de Educação Infantil, distribuídos onde há demanda. Hoje há 30 obras de reforma e ampliação. Mais de 16.400 crianças têm aulas de inglês do primeiro ao quinto ano. Essa é a essência de Maringá do Futuro. Boa parte destas crianças estará trabalhando em multinacionais, ou no parque aeronáutico ou no Armazém Digital, projetos que estão sendo viabilizados hoje”, destacou.

Fiewski disse que o o número de famílias no Programa Bolsa Família diminuiu de 6.576 para 4.527 cadastros. “A gente comemora esse dado porque é sinal que as famílias não precisam mais e nosso sonho é chegar no índice zero”, ponderou. Em termos de desenvolvimento urbano, ele citou investimentos como o Trem Pé Vermelho, a integração rodo-aereo-ferrroviário, corredores de ônibus para melhor o transporte coletivo, ciclovias e pavimentação.

Fiewski lembrou que o lado Sul da cidade estava meio abandonado, havia indústrias pesadas, pedreira, curtume e lixão, o que impedia a valorização da região. Disse que, a partir do momento que o município publicou sua intenção de fazer o parque industrial e melhorar a urbanização daquela região, o município respondeu prevendo loteamentos naquela área.

O secretário também falou sobre os projetos do EuroGarden, o Boulevard da Colombo, o Polo aeronáutico – que receberá R$45 milhões de investimentos; sobre a Cidade Aeroportuária: são cerca de 300 alqueires (Zona especial de produção e exportação), duas unidades do Centro de Convenções,  na incubadora (com 40 empresas) do IBC1 e do Armazém Digital (no IBCIII).
Investimentos

O presidente do Codem, Edson Cardoso Pereira, apresentou um breve relato sobre os conselhos e conselheiros do Codem. “O conselho congrega dentro de si várias entidades e é formado por voluntários que acreditam que, com a evolução dos negócios e da cidade, nossas famílias terão um lugar melhor para viver”.

Pereira falou sobre vários grandes investimentos projetados para Maringá que representam custos de implantação de cerca de R$1,4 bilhão. Os investimentos deverão ser feitos pelo Tecpar (R$100 milhões) Lactec (R$ 15 milhões), Senai (R$ 8 milhões), UTFPR (R$35 milhões). Armazem Digital (R$ 67 milhões); EuroGarden (R$32 milhões) e Cocamar (R$ 1,1 bilhão).

O presidente lembrou que Maringá é um pólo educacional, com cerca de 50 mil alunos no ensino superior presencial e 50 mil alunos no ensino a distância; com 21% da população com ensino superior; com uma universidade (UEM) que foi considerada a melhor do Paraná (INEP/MEC 2011), com 51 escolas públicas municipais em tempo integral e com nota 6,5 no IDEB, sendo que a meta para 2021 já foi cumprida (INEP/MEC 2013).

Para finalizar, Pereira lembrou algumas conquistas de Maringá, como a décima terceira colocação na geração de empregos em 2013 (Caged); a sexta maior balança comercial (Secex/MDIC2014) e ser escolhida como a 15 melhor cidade para negócios no Brasil (Revista Exame 2013).
 
 

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