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AGÊNCIA CBIC

31/05/2011

Fabricantes de alumínio crescem no ritmo da construção civil

"Cbic"
 
31/05/2011 :: Edição 109

Jornal Brasil Econômico/BR – 31/05/2011

fabricantes de alumínio crescem no ritmo da construção civil

Mercado prevê que alta no consumo pode provocar importações de países como a
China; produção de portas, janelas e fachadas responde por cerca de 60% da utilização
do material demandado pelas construtoras

Michele Loureiro

O consumo de alumínio na indústria
da construção civil deve crescer 12% neste ano, mais do que a média
prevista para o segmento, de 11%. A produção deve alcançar um volume de 207,4
milhões de toneladas. A estimativa da Associação Brasileira do Alumínio (Abal)
reforça a tendência das construtoras e consumidores de substituírem materiais
como aço e madeira pelo derivado da bauxita. Para dar conta do aumento da
demanda, empresas como a Alcoa investem no aumento da capacidade produtiva.

A previsão é de que até 2016, o alumínio ultrapasse a madeira no setor de
construção. Atualmente, 25% das esquadrias utilizadas em novas construções são
feitas com o material. Enquanto isso, a madeira responde por 38% do volume
total e o aço encabeça a lista com42%.

O maior uso do alumínio na construção
civil é na fabricação de janelas, portas e fachadas, que respondem por
cerca de 60%do volume total de produtos.

Forros, divisórias, trilhos e outros produtos contabilizam os outros 40%.

"Por ser um material
ecologicamente correto e leve, o alumínio deve ultrapassar a madeira em cinco
anos, comum crescimento médio de 8% ao ano", destaca José Carlos Garcia
Noronha, coordenador do Comitê de Mercado de Construção Civil da Abal, que afirma que superar o uso do aço para
a construção de esquadrias ainda é um plano ousado, já que "o material têm tradição e preço
menor".

Investimentos Segundo Noronha, apesar de positivo, o crescimento do alumínio
na construção civil exigirá
investimentos para que não haja uma desindustrialização no segmento.

"Atualmente 99% do alumínio destinado para a construção é produzido no
país,mas o aumento da demanda pode provocar um crescimento nas importações, já
que países como China tem preços até 40% menores do que os praticados por
aqui", explica.

Em 2010, a balança comercial do alumínio encerrou positiva em US$ 2,7
bilhões. Para Noronha, os resultados só continuam positivos porque o custo do
frete inviabiliza as importações da China.

"Há de se ter cuidado e realizar um crescimento consolidado no setor
para que as vantagens chinesas não atrapalhem os negócios nacionais. Os
investimentos em aumento de produção precisam acontecer", ressalta.

Seguindo este raciocínio, a Alcoa anunciou investimentos de R$ 23 milhões em
sua fábrica de Pernambuco neste ano para ampliar a produção. Parte dos recursos
são para ampliar em cerca de 42% a fabricação de perfis anodizados – alumínio
para aplicação de revestimento protetor ou decorativo em superfícies metálicas
– que saltam de 700 para 1000 toneladas mensais. Esses materiais são usados na
construção, principalmente no Norte e Nordeste.

Nos últimos cinco anos a companhia investiu R$ 118 milhões na operação
pernambucana. A produção de chapas e folhas de alumínio crescerá 8%.

O
movimento aquecido da construção civil,
além do setor automotivo e o de embalagens, pode ajudar a Alcoa a alcançar bons
níveis de crescimento. "A produção de perfis extrudados (janelas, portas,
telhas) deve aumentar 10% e a de laminados 6%. As grandes obras em andamento e
o aumento de encomendas de indústrias e fabricantes de bens de consumo apontam
para essa tendência", afirma José Carlos Cattel, diretor da Divisão de
Extrudados da Alcoa.


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