
AGÊNCIA CBIC
14/02/2012
Crédito imobiliário : Construção civil utilizada como remédio contra a crise
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14/02/2012 :: Edição 269 |
Sintracomlondrina/BR 14/02/2012
Crédito imobiliário : Construção civil utilizada como remédio contra a crise
A construção civil foi utilizada como remédio contra a crise econômica que atingiu o País nos últimos anos
O aumento da concessão do crédito imobiliário no Paraná é um fator positivo para o Estado. O programa habitacional Minha Casa, Minha Vida é bandeira do governo Lula e da atual presidente Dilma Rousseff (PT) e, ao menos em números, tem se mostrado eficaz nos seus objetivos. Balanço divulgado nessa semana pela Caixa Econômica Federal – instituição que detém 73,8% do mercado nacional de crédito imobiliário – mostra que foram liberados R$ 5,950 bilhões no ano passado no Estado. O volume é 22% maior do que o atingido em 2010. Os recursos beneficiaram cerca de 1,7 milhão de famílias, das quais 40.744 paranaenses.
Em todo o País, a Caixa liberou cerca de R$ 80 bilhões, valor 5,5% superior ao contratado em 2010. Segundo a instituição os financiamentos cresceram mais de 15%, atingindo R$ 67,8 bilhões. Também foram destinados R$ 7,5 bilhões para subsídios e R$ 4,9 bilhões em arrendamentos residenciais e repasses. Os números demonstram também um certo otimismo da população com o futuro, com a melhoria da qualidade de vida e com a manutenção do emprego, uma vez que os financiamentos são feitos a longuíssimos prazos. Além disso, o baixo nível de inadimplência – de 1,7% – demonstra um comprometimento dos tomadores de empréstimos, já que 45% dos contratos são firmados com pessoas de até 35 anos.
A construção civil foi utilizada como remédio pelo governo federal contra a crise econômica que atingiu o País nos últimos anos. A aposta deu certo e o País conseguiu passar quase ileso pelas turbulências. Agora, com a crise europeia, o cenário tem sido remontado e é de se esperar que dê certo novamente. A construção é um dos segmentos que mais movimenta a economia – da extração de commodities como o ferro, passando pelo mercado de materiais ao varejo de móveis e eletrodomésticos – e ainda absorve parte da mão de obra sem qualificação específica. Além disso, a ''casa própria'' ainda é sonho da maioria dos brasileiros.
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