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AGÊNCIA CBIC

16/09/2016

CBIC DISSEMINA DIRETRIZES SOBRE USO EFICIENTE DA ÁGUA EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E DE ENERGIA RENOVÁVEL EM CONSTRUÇÕES

Preocupada com a escassez hídrica e atenta à necessidade de minimizar o impacto na demanda do sistema energético brasileiro, instituição lança publicações na área de sustentabilidade

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CMA/CBIC), com a correalização do SENAI Nacional, lançará no próximo dia 23 de setembro duas importantes publicações sobre temas prioritários para o setor da construção: Água e Energia. Os estudos Gestão de Recursos Hídricos na Indústria da Construção – Uso eficiente da água em edifícios residenciais e Gestão Eficiente da Energia na Indústria da Construção – Energia solar fotovoltaica em condomínios oportunidades, aplicações e boas práticas serão lançados durante a 3ª Reunião Ordinária de 2016 da CMA/CBIC, que ocorrerá das 10h às 15h, na sede da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado do Rio de Janeiro (Ademi-Rio), no Rio de Janeiro, e contará também com a participação de representante da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC). As publicações estarão disponíveis para download a partir do dia 26 de setembro, no site da entidade www.cbic.org.br, na área Publicações CBIC – CMA. “As publicações estão espetaculares. A de Recursos Hídricos, além de tratar da parte tecnológica, o que deve ter nos projetos, fala também de como operar o empreendimento no que se refere à gestão das perdas”, destaca o presidente da CMA/CBIC, Nilson Sarti. “Já o de Energia Renovável, apresenta uma série de orientações para o empreendedor de como fazer análise do empreendimento, localização, incidência da luz solar, o que deve ter no projeto para maximizar o projeto na parte de energia solar”, complementa.

Os temas das duas publicações serão amplamente debatidos durante a reunião pelos consultores da CBIC sobre Recursos Hídricos, Orestes Gonçalves, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), e Energia Renováveis, Osvaldo Soliano, do Centro Brasileiro de Energia e Mudanças Climáticas (CBEM). Reforçando a importância de ações como essas da CMA/CBIC, durante a reunião a jornalista Sônia Bridi fará uma palestra sobre “Sustentabilidade como Oportunidade de Negócio para a Indústria da Construção”.

Recursos Hídricos

A publicação da CBIC sobre Recursos Hídricos é a primeira a estabelecer diretrizes em torno do tema Uso Eficiente da Água em Edifícios Residenciais, contextualizando a indústria da construção no cenário atual de escassez hídrica, na discussão sobre a gestão da demanda e no novo cenário pós-COP 21. O estudo apresenta formas de como o setor pode contribuir para o uso eficiente e consciente da água, além de influenciar o comportamento da sociedade com vistas a uma maior qualidade de vida. É possível observar que a implementação de ações tecnológicas pode tornar a utilização da água mais eficiente e viabilizar a obtenção de melhores indicadores de consumo. Entretanto, “é a Gestão da Demanda de Água que vai garantir a manutenção desses indicadores ao longo do tempo e impedir a elevação do consumo, por meio do acompanhamento permanente e da promoção de correção imediata quando identificada uma ocorrência de elevação de consumo não esperada ou não desejada”, destaca o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

No Brasil, a Gestão da Demanda de Água em edifícios, em especial nos centros urbanos, já é uma questão emergencial, independente de falta de chuva em determinada época ou região. Garantir água na quantidade e qualidade necessárias e suficientes é fundamental para a manutenção das atividades existentes e para impulsionar novos investimentos, sob risco de inviabilidade econômica. De acordo com o estudo da CMA/CBIC, a necessidade da redução da demanda de água em centros urbanos impõe a construção de novos edifícios que atendam aos requisitos de desempenho com foco no uso eficiente da água e, também, a modernização dos Sistemas Hidráulicos Prediais de edifícios existentes, a exemplo do que vem sendo realizado em outros países, como nos Estados Unidos e no Canadá. “A construção de edifícios que possibilitem a eficiência na utilização da água faz parte do conjunto de ações necessárias para a sustentabilidade das cidades”, destaca Martins.

Ainda de acordo com o estudo, o Princípio dos 3 Rs da Sustentabilidaderesume o consumo consciente em “Reduzir, Reutilizar, Reciclar”. Ações para reduzir o consumo de água promovem o Uso Eficiente da Água; enquanto ações que implicam na reutilização ou reciclagem desse recurso estão contidas no âmbito da Conservação de Água. O estudo apresenta ainda alguns exemplos de características do Sistema Hidráulico Predial que podem causar impacto no indicador de consumo de água de um edifício. “Ao utilizar os conceitos apresentados na publicação e ao considerar as ações tecnológicas necessárias para o uso eficiente da água, a indústria da construção exerce seu papel de contribuir para a implantação de edifícios sustentáveis nos centros urbanos”, destaca Martins.

Uso da energia fotovoltaica

Já o estudo inédio obre Energias Renováveis defende o uso de sistemas solares fotovoltaicos como uma das possibilidades para se reduzir a demanda de energia do sistema elétrico e, eventualmente, até neutralizar essa demanda. A publicação também apresenta dados do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) que indicam que as reduções do uso de energia, com a geração de eletricidade por meio de instalações fotovoltaicas, geralmente ficam numa faixa média de 15% a 58% do consumo original. De acordo com o IPCC de 2010, as construções foram responsáveis por 32% do consumo total de energia final no mundo. O uso de energia esteve relacionado com 19% das emissões de gases de efeito estufa e com um terço das emissões de carbono negro.

No Brasil, dados do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) mostram que, em 2010, o parque edificado (segmentos residencial, comercial e público) consumiu 15% do total de energia utilizada pelo País e 47,6% da eletricidade. Para colaborar com a redução de energia, o governo brasileiro se comprometeu, no âmbito do Acordo de Paris, a expandir o uso doméstico de fontes de energia não fóssil no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030, aumentando a participação de energias renováveis como eólica, biomassa e solar, além da energia hídrica. O que se torna uma oportunidade para o setor da construção.

Para acelerar a disseminação da energia solar fotovoltaica, a publicação da CMA/CBIC apresenta algumas linhas de financiamento já definidas e outras em estudo para atender o mercado. O BNDES, a Caixa Econômica, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e alguns outros bancos privados viabilizam empréstimos para quem pretende instalar os sistemas de conversão de energia solar em elétrica. O Sistema de Aquecimento Solar (SAS) é a tecnologia termo solar mais difundida no Brasil, enquanto a tecnologia predominante de aproveitamento da energia solar para produção de eletricidade no País é a fotovoltaica.

A publicação mostra ainda que em um condomínio residencial, seja ele horizontal ou vertical, é possível instalar painéis fotovoltaicos em uma área comum, como o telhado da edificação da área de conveniência, e repartir a energia gerada entre os condôminos participantes do sistema de compensação através dos créditos obtidos. Além disso, o documento traz o conceito de “geração compartilhada”, que caracteriza-se pela reunião de consumidores dentro de uma mesma área de concessão ou permissão, por meio da criação de uma pessoa jurídica (consórcio ou cooperativa), que possuam uma unidade consumidora com micro geração ou mini geração de energia, sendo esta distribuída em local diferente do gerado. Como oportunidade de negócio, atualmente no Brasil a microgeração fotovoltaica já possui custo mais atrativo do que aquele pago a concessionárias de energia em várias capitais brasileiras. Os valores das tarifas consideram a isenção do imposto estadual (ICMS) sob a energia injetada na rede, prática que já é adotada pela maioria dos Estados no País.

Para participar do evento de lançamento das publicações, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link https://cbic.org.br/formularioweb/reuniao-cma. As vagas são limitadas. Participe!

Conheça a seguir, algumas das publicações das comissões técnicas/fórum da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A biblioteca virtual completa pode ser conhecida e acessada pelo site da CBIC, na página principal, na área Publicações. Clique aqui e confira.

CII

Perenidade dos Programas Habitacionais – Realizado pela Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC, com conteúdo da FGV e correalização do SENAI Nacional, o relatório é resultado do projeto estudo sobre a importância do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), desenvolvido pela FGV para a CBIC. O estudo envolveu a estimativa do impacto dos investimentos realizados e em execução pelo Programa; a análise do efeito da descontinuidade do Programa, ou seja, os impactos econômicos e sociais da não realização dos investimentos do Programa; e considerações para o aperfeiçoamento do PMCMV.

COMAT

Coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras – Realizada pela Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, a publicação sobre a plataforma tecnológica Building Information Modeling (BIM) é um passo a passo completo
para adesão à revolução que está mudando a forma de construir. Dividida em cinco volumes (Fundamentos BIM; Implementação BIM; Colaboração e Integração BIM; Fluxos de Trabalho BIM, e Formas de Contratação BIM), a coletânea foi precedida da publicação 10 Motivos para evoluir com o BIM.

COP

PPPs e Concessões – Propostas para ampliar a participação de empresas (2ª edição) – Realizado pela Comissão de Obras Públicas, Privatização e Concessões (COP) da CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, o estudo busca contribuir com a sociedade brasileira no objetivo de fomentar a realização de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões, por acreditar que as parcerias e concessões constituem instrumento fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura e para o crescimento sustentado do País. Para a CBIC, o amplo acesso a esses mecanismos pelo setor privado poderá contribuir para o aumento do investimento e atenuação da atual recessão.

COP

PPPS e Concessões – Guia sobre Aspectos Jurídicos e Regulatórios – Realizado pelo Vernalha Guimarães & Pereira Advogados (VG&P), a pedido da COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacional, o guia é uma das ferramentas utilizadas para facilitar a compreensão dos aspectos jurídicos e regulatórios das concessões e PPPs, passo fundamental para o sucesso dos empreendimentos. O objetivo é preparar o setor para disputar e executar obras nos diversos segmentos atendidos por concessões e PPPs, vetor para a abertura de um novo horizonte para o setor da construção.

COP

PPPs e Concessões – Propostas para Ampliar a Aplicação em Estados e Municípios – Realizado pela COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacional, o estudo sugere mecanismos institucionais capazes de fortalecer e estimular a formação de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Concessões em empreendimentos nos diversos segmentos de infraestrutura econômica e social nos Estados e Municípios. As PPPs e concessões constituem instrumento fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura e, consequentemente, para o crescimento sustentado do país.

COP

PPPs e Concessões – Guia para Organização das Empresas em Consórcios – Realizado pela COP/CBIC e com a correalização do SENAI Nacional, o trabalho visa auxiliar, de forma prática e realista, as empresas do setor da construção a se organizarem em torno da figura do Consórcio. O objetivo é garantir o desenvolvimento seguro e eficaz dos programas de Concessões e PPPs (Parcerias Público-Privadas), ajudando a fortalecer a economia nacional. Tendo em vista que o avanço dos processos de Parcerias entre o poder público e a iniciativa privada se dá basicamente através de projetos de Concessões e PPPs

CPRT

Guia Orientativo de Incentivo à Formalidade – Guia Básico de Exigências Trabalhistas de Segurança, Previdenciária e Técnicas na Construção de Obras – Realizado pela Comissão de Política e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, com a correalização do SESI Nacional, a publicação apresenta ações que visam unir o setor da construção para o combate da informalidade a fim de garantir a reversão de um quadro incômodo em que apenas a metade dos trabalhadores da construção são formais, resgatando os benefícios da formalidade – a falta do registro em carteira retira do trabalhador a proteção da legislação trabalhista e da Previdência.

FASC

Ética & Compliance na Construção Civil: Fortalecimento do Controle Interno e Melhoria dos Marcos Regulatórios & Práticas – Realizado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da CBIC, com a correalização do SESI Nacional, o Guia de Ética e Compliance para Instituições e Empresas da Construção Civil, apresenta as mais modernas premissas e iniciativas de compliance, alinhadas aos padrões internacionais como referência e sugestão para que entidades do setor e empresas subsidiem suas próprias políticas de compliance. Contém diretrizes que apontam as melhores práticas concorrenciais no relacionamento empresarial com o poder público e outros atores.

FASC

Ética & Compliance – Guia de Ética e Compliance para Instituições e Empresas do setor da construção – Realizado pelo Fasc/CBIC, com a correaliação do SESI Nacional, o guia contém premissas e iniciativas modernas, alinhadas aos padrões internacionais, que aprimoram as regras de atuação da CBIC, como referência e sugestão para que entidades e empresas subsidiem suas próprias políticas de compliance. O volume é composto por um guia referencial de ética; um guia de compliance e representação política; um código de conduta concorrencial para a construção civil e o mercado imobiliário, e um manual de avaliação de risco de corrupção.

FASC

Ética & Compliance – Código de Conduta Concorrencial – Realizado pelo Fasc/CBIC, com a correalização do SESI Nacional, o Código visa à elaboração de diretrizes que sirvam de referência para melhores práticas de defesa da concorrência pelos associados da CBIC em Concessões e PPPs, a fim de prevenir infrações concorrenciais e garantir o ambiente competitivo do setor. Elaborado com base no Guia para Programas de Compliance do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na cartilha elaborada em 2009 pela extinta Secretaria de Direito Econômico (SDE) sobre Combate a Cartéis em Sindicatos e Associações.
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