
AGÊNCIA CBIC
07/11/2011
Engenheiro ganha espaço em setor público com o PAC
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07/11/2011 :: Edição 212 |
Jornal Folha de S. Paulo/BR 06/11/2011
Engenheiro ganha espaço em setor público com o PAC
Obras impulsionam abertura de seleção pela Caixa Econômica Federal
Planta sobre a mesa e planilhas no computador. Durante as oito horas diárias de trabalho, Maurício Kamada, 46, coordenador de engenharia da Caixa Econômica Federal, gere uma equipe de dez engenheiros e dez técnicos que se debruçam sobre croquis e cálculos financeiros.
Entre as funções dele e do time está a de avaliar custos e viabilidade de obras de saneamento, como drenagem e construção de aterros sanitários, que serão financiadas pela Caixa -processo semelhante ao que ocorre em análise de crédito residencial.
Há oito anos no banco, Kamada iniciou carreira como engenheiro após ser aprovado em concurso público.
Durante quatro anos -antes de tornar-se chefe- analisou plantas, fez vistorias semanais a empreendimentos e fotografou detalhes das obras para acompanhar a aplicação da verba liberada.
A ausência de rotina, diz, é o grande atrativo da função. "Não temos aquele branco de escritório porque não ficamos o tempo todo na empresa."
SEM HORA PARA SAIR
Com os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o volume de análises de projetos por engenheiro cresceu, diz. A função deve ser uma das contempladas no próximo concurso da Caixa, programado para 2012 (leia mais ao lado).
Cada engenheiro acompanha 32 obras ao mesmo tempo -cada uma leva ao menos um ano para ser finalizada.
Com 31 projetos em andamento, Alexandre Pestana, 35, funcionário de Kamada, divide seu tempo entre visitas técnicas a obras e análises de tabelas de custos. "Temos que cumprir metas em prazos curtos", ressalta ele.
A correria, afirma Kamada, tornou-se comum. A equipe teve de trabalhar pela primeira vez na virada de 2010 para 2011 para suprir a demanda.
Promoções "ocorrem a cada dois anos por tempo de trabalho e meritocracia", diz.
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