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AGÊNCIA CBIC

11/08/2011

Tombini garante inflação na meta

"Cbic"
11/08/2011 :: Edição 155

 

Jornal Estado de Minas/MG 11/08/2011
 

Tombini garante inflação na meta

Presidente do BC afirma que período de carestia alta vai arrefecer, mas índices como o IGP-M voltaram a subir   
Enfim o bolso do consumidor terá um alívio neste ano, é o que garantiu ontem o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, durante seminário organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), mais conhecido como Conselhão. Pelos cálculos dele e do mercado financeiro, de setembro a abril do próximo ano, a inflação mensal irá para níveis compatíveis com a meta inflacionária – algo em torno de 0,38% ao mês. Tombini afirmou ainda que, no período, a carestia acumulada em 12 meses vai baixar 2 pontos percentuais (p.p.), batendo no centro da meta, de 4,5%. "O desconforto inflacionário sumiu", comemorou.
 Exemplo da fala do presidente do BC já pode ser visto em alguns indicadores. Entretanto, a pressão sobre o orçamento das famílias ainda não foi totalmente dizimada. Após dois meses em queda, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getulio Vargas (FGV), voltou a subir, puxada pela alta de preços dos alimentos. O indicador mais usado para reajuste de aluguéis subiu 0,22% na primeira prévia de agosto, depois de recuar 0,21% em igual período do mês passado.
 Um dos três indicadores que compõem o levantamento do IGP-M no intervalo entre 21 e 31 de julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), avançou 0,07% ante queda de 0,2% na leitura anterior. Aluguel residencial, planos de saúde e leite foram as maiores influências sobre o número geral do índice divulgados ontem pela FGV. Mesmo com essas elevações, os indicadores encontram-se em patamares inferiores aos registrados no início do ano, agora mais condizentes com o necessário para levar o custo de vida para patamares mais toleráveis.
 PRESSÃO Entre as despesas pessoais, a maior pressão continua a vir do grupo alimentação (-1,09% para -0,25%), com destaque para frutas (-5,22% para 1,24%), laticínios (-0,60% para 0,57%) e carnes bovinas (-0,78% para -0,12%) -itens que ensaiavam um alívio, mas voltaram a encarecer. Outras altas vieram de transportes (-0,36% para 0,12%) e despesas diversas (0,05% para 0,08%). Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,16% na prévia, sobre alta de 0,66% no mesmo período anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,28% ante queda de 0,36% na mesma data de julho.
 "As altas de preço ou as quedas menores estão bem espalhadas no setor de alimentação. Acho difícil mudar este cenário no curto prazo", avaliou Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV. Para Quadros, a tendência atual é de as commodities agrícolas continuarem oscilando muito, tornando o cenário mais imprevisível, favorecido pelas condições da economia mundial. "A conjuntura internacional está pior do que se imaginava e não sabemos qual será o impacto disso nos países emergentes", disse.
 O professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Piscitelli discorda, lembrando que os preços das commodities já vêm caminhando para uma acomodação, o que deve ser reforçado pelo baixo crescimento global. "O controle da inflação mostra-se eficaz e o crescimento moderado do IGP-M não trouxe nenhum dado que mereça algum alerta. A atenção deve ser maior no atacado do que no varejo", sublinha.
"Cbic"

 

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