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AGÊNCIA CBIC

25/03/2011

Tocantins, a experiência

 

25/03/2011 :: Edição 064

Jornal de Brasília/BR   |   25/03/2011

tocantins, a experiência

Elson Ribeiro Póvoa

Presidente do Sindicato da Indústria
da Construção Civil
do Distrito Federal, o Sinduscon-DF

Sonhado desde o século XVII, em função de suas importantes vias de
navegação, Tocantins, com sua emancipação ocorrida com a Constituição de l988,
trouxe um legado de desenvolvimento para aquela região do norte goiano, que
viveu séculos de isolamento e abandono. Tocantins tem mais da metade do seu
território como áreas de preservação, unidades de conservação e bacias hídricas
com santuários naturais, como a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo,
o Parque do Jalapão e o Cantão, onde se encontram três ecossistemas: o
amazônico, o pantaneiro e o cerrado.

Vivi pessoalmente esta experiência da mudança que a emancipação do Tocantins
propiciou à região. Chegando em Dianópolis em l955, vivi numa cidade totalmente
isolada, o que era comum a muitas outras em épocas de chuvas. Não tínhamos
estradas, telefone, TV, nada. Os únicos meios de comunicação eram o rádio, o
telégrafo, quando havia, e a chamada Linha de Integração Nacional da extinta
companhia aérea Cruzeiro do Sul.

Com a emancipação, fruto do trabalho corajoso e persistente de um grupo de
abnegados, tendo à frente o seu atual governador pelo quarto mandato José
Wilson Siqueira Campos, houve um salto revolucionário em termos de
desenvolvimento e de redução das desigualdades sociais. Na época, o único ramal
viário era a Belém-Brasília, implantada por Juscelino Kubitschek, mas em
péssimas condições. Hoje, Tocantins é cortada por rodovias pavimentadas de
norte a sul, de leste a oeste, com 3.938 km de rodovias, além da linha férrea
Norte-Sul e a via que irá até o porto de Ilhéus, dando acesso ao Atlântico.

A política energética alcançou os recantos rurais antes totalmente isolados
e foi uma mudança significativa, inspirando até o Programa Luz para Todos,
implantado posteriormente pelo ex-presidente Lula. Para isso, o governador
Siqueira Campos, que fez um périplo por vários países para atrair indústrias
para o novo Estado, buscou também recursos internacionais. Por meio do Projeto
de Desenvolvimento Regional Sustentável, com recursos do Banco Mundial, foi
implantado o combate à pobreza rural e construída a malha rodoviária, hoje um
orgulho para o Estado.

O desenvolvimento nos setores de saneamento, habitação, inclusive na área
rural, na saúde, na estrutura aeroportuária, mudou a história do Tocantins. E
foi precedido de uma luta do atual governador Siqueira Campos. Para isso,
chegou até a ser preso e teve várias tentativas de assassinato, pois a idéia da
emancipação causou reações violentas. Chegou a fazer greve de fome em prol de
sua causa. Hoje, Siqueira Campos, cearense de Crato, de origem humilde, governa
Tocantins com vigor administrativo e rigor no trato com a coisa pública,
contando com a ajuda do filho, Eduardo Siqueira Campos, que foi senador e
renunciou à candidatura para ajudar o pai na condução do Estado. A esta liderança,
Tocantins deve a pujança atual.


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