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AGÊNCIA CBIC

19/10/2017

Seminário esclarece para empresários da construção civil e autoridades do Rio Grande do Norte mudanças no Sinapi

O Sinduscon-RN e a Fiern realizaram nesta quinta-feira (19/10), no CTGÁS, em Natal, seminário técnico sobre a Revisão do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), uma iniciativa da Comissão de Infraestrutura (COP) da CBIC em parceria com o Senai Nacional. Aberto pelo presidente do Sinduscon/RN, Arnaldo Gaspar Júnior, o evento contou com participação do engenheiro e consultor da CBIC, Geraldo de Paula Eduardo, do gerente executivo do Sinapi na Caixa Econômica Federal, Mauro Fernando Martins e do vice-presidente de obras públicas do Sinduscon, Marcus Aguiar. Estiveram presentes dirigentes e representantes do TCE, MP-RN, TCU, UFRN, IFRN, UNIFACEX, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, DNIT, CAERN, CAIXA e CBTU, empresários e gestores de empresas de construção civil do Estado. Após as exposições de Geraldo de Paula e Mauro Fernando foi formada uma mesa redonda, que contou com participação de Arnaldo Gaspar Júnior e Marcus Aguiar, que debateu com a plateia questões relacionadas ao Sinapi.

Arnaldo Gaspar Júnior disse que o Sinapi, no princípio, era uma caixa preta, mas graças ao trabalho da CBIC ocorreram avanços significativos, as composições foram abertas e passaram a refletir os custos e insumos da construção civil. Ele criticou as exigências exorbitantes dos órgãos de controle, que estão levando a engenharia brasileira à perda de competitividade. “O TCU e a AGU têm de auditar a qualidade da obra e não o método construtivo”. O gerente executivo do Sinapi na Caixa, Mauro Fernando Martins, disse que o seminário é uma oportunidade para a cadeia produtiva da construção civil conhecer um pouco mais sobre a apropriação adequada do Sinapi nos orçamentos desenvolvidos não só pelas construtoras, mas também por um público mais amplo, que vai de empresas públicas a auditores, que trabalham nos órgãos de controle, para que todos tenham a mesma base de informações e ao elaborar ou analisar esses orçamentos compreendam o que é uma referência.

O consultor Geraldo de Paula explicou que desde 2009 a CBIC trabalha na revisão do Sinapi. “Naquela época, o Sistema não era divulgado abertamente, as composições, a agente apelidava de caixa preta. Não havia como checar orçamento, como se chegavam aos números”, disse. Segundo ele, quando foi criado, o Sistema era uma junção de diversos sistemas, uma colcha de retalhos. “Hoje é completamente diferente do que era no início”.

Ele disse que a CBIC se reúne periodicamente com a Caixa e discute cada passo que o Sinapi vem dando e que agora chegou ao ponto mais importante, que é divulgar e esclarecer tudo sobre o Sistema junto ao público-alvo. “O Sinapi está ficando completo, claro, transparente, confiável, é um sistema muito honesto porque ele mostra aquilo que considera e aquilo que não considera, alertando o orçamentista para os cuidados que ele tem de tomar”, explica Geraldo de Paula.

Mas, para o consultor, não adiantará de nada todo esse trabalho se o mercado não conhecer em profundidade o Sistema. “O que nós estamos fazendo agora é reunir em todos os estados os orçamentistas, dirigentes das empresas privadas e públicas e os empresários, para tomarem conhecimento do que está acontecendo com o Sinapi e o que eles têm de fazer para lidar bem com o Sistema, para aproveitar bem todas as suas qualidades”.

Sobre o Sinapi
O Sinapi serve como referencial para o cálculo do valor dos imóveis e para orçamentos das licitações relacionadas às obras públicas, efetuando a produção de custos e índices da construção civil a partir do levantamento de preços de materiais e salários pagos na área, para o setor de habitação, saneamento e infraestrutura; tendo como unidade de coleta os fornecedores de materiais de construção e empresas construtoras do setor. Justamente por conta de sua importância, o Sinapi passa constantemente por um processo de revisão que pretende torná-lo mais eficiente quanto aos valores apresentados.

(Com informações do Sindiscon-RN)

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