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AGÊNCIA CBIC

17/03/2015

Repasses atrasados e fase 3 a caminho

"Cbic"
17/03/2015

Estado de Minas – 17 de março

Repasses atrasados e fase 3 a caminho

Representantes do governo e de construtoras se reuniram para definir passos para o programa. Já são 30 dias sem pagamentos Rosana Hessel

Brasília — O governo vem tentando negociar com as construtoras a formatação do programa Minha casa, minha vida 3 (MCMV 3), uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, mas ainda não conseguiu regularizar o pagamento para as empresas de obras já contratadas do MCMV 2. De acordo com fontes ligadas ao setor, os atrasos desses repasses voltaram a aumentar e chegam a 30 dias. Isso vem preocupando as empresas porque, em dezembro de 2014, a demora chegou a 45 dias, mas esse prazo havia caído para 10 dias em fevereiro.

Ontem, durante uma reunião no gabinete do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa; com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; e a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, empresários do setor de construção fizeram queixas dos novos atrasos. Eles ouviram dos ministros que o governo "estava tentando normalizar os pagamentos". Parece que ficou claro que o fato de o Orçamento de 2015 ainda não ter sido aprovado pelo Congresso Nacional está dificultando o pagamento para as construtoras pelo Tesouro Nacional. Barbosa e Kassab evitaram comentar sobre os repasses atrasados. "Estamos retomando as discussões com o setor e atualizando as conversas para esse novo cenário econômico e financeiro que nós temos", disse Barbosa.

O MCMV 3 prevê a construção de mais 3 milhões durante o segundo mandato de Dilma. Kassab destacou que o programa é prioridade desse governo e que serão feitos ajustes na transição. "Não se questiona a meta", pontuou. O ministro Barbosa informou que foram criados grupos de trabalho para montar o cronograma para a transição, que será anunciado nas próximas semanas. "Vamos discutir com o setor como construir o cronograma, adaptando as oportunidades com a disponibilidade orçamentária", afirmou ele, acrescentando que a expectativa é lançar a fase três ao longo deste ano. Segundo o titular do Planejamento, esses grupos também vão debater a criação de uma faixa intermediária entre a 1 e a 2, ou seja, entre as pessoas que ganham R$ 1,6 mil e as que têm renda de R$ 1,8 mil, que será chamada de faixa 1 FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que terá subsídios intermediários. O valor que será destinado para o novo programa não está definido porque depende da aprovação do Orçamento.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, considerou positiva a inciativa dos ministros em dialogar e o fato de os dois afirmarem que o programa é uma prioridade de governo, mas ele lembrou que a transição das fases costuma demorar . "Quando foi do MCMV 1 para o 2, as contratações começaram em outubro de 2013", destacou.

 


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