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AGÊNCIA CBIC

28/03/2014

Potencial de crescimento atrai gigante das escavadeiras

"Cbic"
28/03/2014

Valor Econômico

Potencial de crescimento atrai gigante das escavadeiras

Por Juan Garrido | De São Paulo 

 A confiança no Brasil foi determinante para a recente decisão estratégica da John Deere de desembarcar de mala e cuia em Indaiatuba (SP). Afinal, projeções do Estudo do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) dão conta de que a venda de máquinas pesadas de construção deve ter crescimento médio anual de 5,5% até 2018.

Parceiras desde 1988 em vários países, John Deere e Hitachi têm o relacionamento mais longo de joint venture da indústria de equipamentos de construção civil no mundo. A solidez da associação dá à dupla uma grande vantagem no mercado global de escavadeiras hidráulicas, por exemplo.

Somadas, as duas novas unidades brasileiras devem criar 600 empregos diretos e 1,8 mil indiretos, além de impulsionar a transferência de tecnologia e a qualificação de mão de obra em Indaiatuba, município dotado de boa infraestrutura, faculdades e escolas técnicas locais, além de centros universitários de primeira linha nas circunvizinhanças. "Com tais indicadores, poderemos treinar uma mão de obra diferenciada para continuar evoluindo aqui na região e expandindo nossos negócios no país", diz Adilson Butzke, presidente da joint venture John Deere/Hitachi.

O investimento total para a construção das duas plantas foi de US$ 180 milhões, dos quais US$ 124 milhões foram investidos pela Deere e o restante pela Hitachi. "Além do levantamento da Sobratema, pesou para a tomada de decisão o sucesso de vendas de máquinas agrícolas que vem sendo alcançado pela companhia no Brasil", diz Butzke. O mercado brasileiro se tornou, em pouquíssimo tempo, o terceiro colocado no ranking mundial de vendas da corporação.

O presidente da joint venture detectou também que os clientes brasileiros de máquinas agrícolas dão sinais de que pretendem expandir as infraestruturas de seus negócios. "Desde o ano passado já estamos vendendo máquinas de construção – por enquanto fabricadas lá fora – para nossa clientela da área agrícola."

Sobre as possibilidades de exportação para países latino-americanos, Butzke explica que tanto a fábrica da Deere quanto a planta Deere/Hitachi foram concebidas inicialmente para atender o mercado brasileiro. "Mas há planos de embarques futuros para países da América do Sul, desde que resolvidos alguns problemas de barreiras comerciais que existem."

Ele cita que um dos países mais promissores para exportações das máquinas produzidas em Indaiatuba é o Chile, cujo mercado minerador é bastante importante. "Além disso, as boas relações comerciais do Brasil com a Venezuela sugerem que será mais fácil exportar do Brasil para a Venezuela do que de outros países para os venezuelanos", diz, acrescentando que todos os integrantes do Mercosul, com destaque para a Argentina, serão alvo das investidas da Deere/Hitachi.

Além disso, destaca Butzke, como Brasil e Argentina são potenciais celeiros de fornecimento de alimentos para o mundo, para que isso se realize a pleno será necessário que a infraestrutura dos dois países melhore bastante nos próximos dez, 15 ou 20 anos. "Ou seja, teremos mercado consumidor de máquinas de construção por muito tempo na América do Sul."

 


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