
AGÊNCIA CBIC
21/11/2011
Otimismo da construção civil já está em campo para a Copa
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21/11/2011 :: Edição 220 |
A Gazeta Online – ES/ES 19/112011
Otimismo da construção civil já está em campo para a Copa
Positividade 83% das empresas afirmam que a Copa trará impactos positivos para a construção civil.
Novas áreas 89% das empresas afirmam que haverá acesso a novas regiões de atuação, aumento das obras e serviços e disponibilidade de novas tecnologias.
Barreiras 74% das empresas afirmam que a falta ou alto custo da mão de obra é um obstáculo para o evento.
Burocracia 39% das empresas veem a burocracia no processo licitatório e a elevada tributação como gargalos para a realização do evento.
Percepção 38% das empresas já percebem esses efeitos positivos nos negócios. E 39% acreditam que a Copa trará benefícios para a própria empresa.
Fonte: Sondagem Especial Indústria da Construção do Espírito Santo Copa do Mundo 2014 – Ideies
Ainda faltam dois anos para a Copa do Mundo, mas empresários da construção civil já estão otimistas, na expectativa de que conseguirão lucrar com o maior evento esportivo.
Segundo estudo do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), 83% das empresas no Estado afirmam que a Copa trará impactos positivos ao setor.
A "Sondagem Especial Indústria da Construção do Espírito Santo" é feita sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), sendo este o primeiro estudo. A pesquisa mostra ainda que 89% da empresas acham que a Copa trará benefícios para seus negócios, como aumento das obras e acesso a novas tecnologias.
Conforme o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES), Sebastião Constantino Dadalto, esse otimismo tem uma explicação fundamental: a paixão do brasileiro por futebol.
"A Copa mexe com o coração dos brasileiros. As empresas sabem que o consumo é maior. A expectativa é de novos negócios. Famílias vão querer comprar casa nova, televisão, para ver os jogos", frisou.
Ele prevê que as vendas de novas unidades habitaciais aumentem a partir de fevereiro de 2013. A oferta será maior para a nova classe média – os emergentes.
Eles, por sua vez, irão em busca de apartamentos e casas populares que ofereçam conforto. "É nesse segmento que está a demanda reprimida. E a previsão é de aumentar a quantidade de emergentes no país. Isso vai aumentar o faturamentos".
A pesquisa mostra ainda que 38% das empresas já percebem efeitos positivos nos negócios, como reflexo da Copa de 2014. É o caso do setor hoteleiro, uma vez que mais de 200 unidades são construídas no Brasil.
No Estado, algumas empresas, como Galwan e Quintela Torres, já anunciaram a construção de novos hotéis. As agências de viagens também já estão lucrando, com a venda de pacotes turísticos.
Diretor do Ideies, Egidio Malanquini salientou que o otimismo do setor da construção civil no Estado se reflete no restante do país. "O sentimento é universal. Na pesquisa nacional, a diferença é mínima, quando o assunto são novos negócios", comparou.
Setor vai lançar curso de pós-graduação
Empresas da construção civil sabem que terão dificuldades na realização da Copa do Mundo: 74% reconhecem que a falta ou alto custo da mão de obra são obstáculos.
Por isso, Sinduscon-ES, Findes e Crea fecharam parceria com três faculdades para oferecer o inédito curso de Gestor de Obras.
Será uma pós-graduação, com 200 vagas, voltada para administradores, oferecida a partir do final deste ano. No Estado, há 49 faculdades de Administração, que formam 3,3 mil pessoas, por ano. Mas o mercado aproveita só 12%.
Em parceria com o Ifes, mestres de obras também serão capacitados.
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