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AGÊNCIA CBIC

23/03/2012

Fabricantes de materiais de construção pedem IPI zero

"Cbic"
23/03/2012 :: Edição 283

 

Brasil Econômico/BR 23/03/2012
 

Fabricantes de materiais de construção pedem IPI zero

Representantes de grandes indústrias, como Votorantim, Gerdau e Alcoa, reuniram-se com a Fazenda para pleitear isenção do imposto, desoneração da folha e proteção contra importados

 Grandes fabricantes de materiais de construção – como Votorantim Cimentos, Gerdau, Arcelor MIttal e Alcoa – uniram-se na causa pela desoneração das indústrias do setor e na tentativa de dialogar com o governo federal para pedir isenção do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses grupos juntaram forças por meio da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que, por sua vez, aliou-se a outras seis entidades para apresentar um conjunto de pleitos ao Ministério da Fazenda. Os pedidos foram apresentados na quarta-feira ao Secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito, pelos representantes de sete entidades (veja quadro ao lado). Os pleitos ocorrem depois de o governo ter estendido para 2012 a desoneração de IPI sobre alguns materiais, que varia hoje de 5% a 15% dependendo do segmento. Algumas linhas, como produtos cerâmicos, já têm alíquota zero.
 Esse encontro, de certa forma, pautou as discussões da presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com as principais lideranças do setor produtivo brasileiro, realizado ontem no Palácio do Planalto. Um grupo de mais de 20 empresários, como Jorge Gerdau, Benjamin Steinbruch e Abilio Diniz – controladores de organizações que faturam o equivalente a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) – foi convocado na tarde de terça-feira para debater uma agenda de desenvolvimento do país capaz de sustentar uma expansão econômica acima de 4% em 2012.
 No encontro com o secretário, além da isenção do IPI, as associações pediram salvaguardas e medidas de defesa comercial para as indústrias dos setores que estão sofrendo agressivamente com a entrada dos produtos importados, sobretudo da China, como as fabricantes de piso laminado e vidros.Os representantes ainda defenderam que o governo inicie discussões sobre a desoneração da folha de pagamentos, principalmente para as indústrias que empregam muita mão de obra.
 Segundo Walter Cover, presidente da Abramat, que liderou a comitiva, um dos principais objetivos dos grupos é garantir o grau de competitividade das empresas para que continuem investindo no país. "As empresas são competitivas em custo no chão de fábrica, mas esse componente se perde por causa das taxas de juros e do câmbio supervalorizado. Esses fatores têm provocado um achatamento de margem, traduzido em queda na rentabilidade", diz Cover. "Se o negócio não remunerar os acionistas, os empresários tendem a frear os investimentos".
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 "Com a desoneração do IPI para alguns materiais em 2010, a arrecadação fiscal do setor cresceu 22,5% em relação a 2009"

"Cbic"

 

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