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AGÊNCIA CBIC

01/08/2011

Em clima de contagem regressiva para os jogos

"Cbic"
01/08/2011 :: Edição  147

 

Jornal O Globo/BR 31/07/2011
 

Em clima de contagem regressiva para os jogos

Empresas buscam soluções para potencializar negócios até 2016

 É por saberem que a realização da Copa e das Olimpíadas no Brasil vão exigir esforços não só do governo, mas também da iniciativa privada, que pequenas, médias e grandes empresas já estão se movimentando para otimizar processos antes de os eventos chegarem. O objetivo é potencializar os negócios para aproveitar ao máximo os investimentos que serão gerados por aqui entre 2013 – a partir da Copa das Confederações – e 2016. As estratégias vão desde a formação de equipes especiais para elaborar novos produtos e serviços com foco nos jogos até a reformulação completa dos modelos de negócios.
 Patrocinadora global do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Dow, de tecnologias e soluções para a indústria química, tem uma meta ousada pela frente: atingir a marca de R$ 1 bilhão em vendas extras entre os anos de 2010 e 2020, período de vigência do acordo. Para isso, a empresa sentiu a necessidade de criar uma nova estrutura, focada apenas nos Jogos Olímpicos.
 À frente do time, formado por pessoas de várias áreas – administração, relações públicas e comunicação, por exemplo – está o executivo Sandro Sato, de apenas 27 anos. Formado em marketing pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, o profissional assumiu, há seis meses, o cargo de gerente de Novos Negócios do Segmento de Infraestrutura.
 – A ideia é gerir estratégias de produção local e pensar em novos negócios, com foco nas Olimpíadas, que estejam de acordo com os princípios da sustentabilidade. O desafio é influenciar toda a cadeia de fornecedores e, ao mesmo tempo, fazer com que a comunidade se beneficie dos projetos – resume Sato.
 Rio poderá gerar 453 tipos de negócios  
 – Um deles é a produção de resinas plásticas que podem ser usadas tanto nas cadeiras das arenas esportivas quanto nas embalagens dos alimentos servidos nos eventos. A empresa também investe na confecção de pás de captação de energia eólica e painéis de isolamento térmico para garantir melhor eficiência energética de prédios, residências e ginásios.
 – Contamos com um portfólio diversificado de soluções em vários segmentos que serão impactados pela Copa e pelas Olimpíadas, principalmente em infraestrutura. Por isso precisamos de pessoas capazes de lidar com projetos complexos, de longo prazo – diz Sato.
 A preocupação com infraestrutura também motivou a IBM a nomear o executivo Pedro Almeida para o cargo de diretor de Cidades Inteligentes. O engenheiro eletrônico – com MBA em administração de negócios – tem como meta aplicar soluções tecnológicas para aprimorar a qualidade de serviços básicos – como transporte, saúde, energia, segurança e educação – de grandes metrópoles. No caso do Rio, parcerias com as entidades governamentais e líderes empresariais farão parte da sua missão corporativa antes e durante os Jogos.
 – Para as cidades sustentarem seu crescimento, elas precisam se expandir de forma inteligente. A infraestrutura que suporta serviços vitais precisa responder adequadamente às necessidades da população. E a tecnologia é uma ferramenta que pode ajudar nesse processo – explica Almeida. – Com a proximidade dos mega eventos esportivos, é o momento de começarmos a preparar as cidades brasileiras para sediá-los.
 Para permitir que as micro e pequenas empresas também se beneficiem dos investimentos gerados pelos eventos, o Sebrae acaba de divulgar um estudo, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostra que o Estado do Rio poderia gerar 453 tipos de negócios em nove setores: construção civil, serviços, comércio varejista, turismo, TI, têxtil e vestuário, madeira e móveis, agronegócio e produção artesanal. Com base nessas informações, o objetivo é aplicar programas de consultoria, inovação e acesso a mercados para cerca de 350 estabelecimentos que já demonstraram interesse em não perder esse bonde.
 – Estamos levantando como as micro e pequenas empresas podem se preparar para acelerar seus processos competitivos. A maioria ainda apresenta problemas de gestão, qualificação de mão de obra e falta de padronização de produtos e serviços. A ideia é que busquem parcerias, passem a investir em novos equipamentos e aperfeiçoem seus processos de contratação – diz Vinicius Lages, gerente de Atendimento Coletivo de Serviços do Sebrae.
 
"Cbic"

 

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