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AGÊNCIA CBIC

23/09/2020

Economia nacional e construção civil norteiam live do Sinduscon-RS

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, participaram de um debate promovido pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) sobre “Economia Nacional e Construção Civil: desempenho e perspectivas”, nesta quarta-feira (23) .

Martins destacou que hoje o governo entende que uma das formas de sair da crise é via construção civil. “A capilaridade de irrigar a economia é uma característica marcante do nosso setor”. Apesar do momento positivo, de crescimento dos índices do mercado imobiliário, Martins ainda enxerga muitos desafios, mas também vê oportunidades. “Temos a reforma tributária, administrativa e o pacto federativo, para acompanhar de perto e lutar pelos interesses da nossa cadeia produtiva. Mas também envergo oportunidades com o marco legal do saneamento básico e das PPPs, que vão aquecer o mercado. Cada dia mais acredito que somos a locomotiva que puxa a economia”, afirmou.

O presidente do Sinduscon-RS, Aquiles Dal Molin Junior, concorda com o momento positivo e um nível de atividade surpreendente alto dentro da pandemia, o que gerou um bom desempenho do setor durante a crise. “As taxas de juros mais baixas da história, trouxeram para o mercado pessoas que não teriam crédito antes, o que gera uma expectativa positiva, e os indicadores confirma um nível alto de vendas. Acredito que vamos terminar 2020 com muitas possibilidades de ter um ano de excelente desempenho, confirmando o potencial da construção para ser o carro chefe para puxar o desenvolvimento econômico do país”, ressaltou.

A economista Ieda Vasconcelos traçou um cenário econômico do setor, que indica que diante do cenário da economia nacional, a construção teve a queda do PIB menor que a esperada. “Ficamos no patamar de 5,7%, enquanto nacionalmente esse número foi de quase de 10%. A construção contribuiu muito para que o Brasil não tivesse um desempenho pior”, disse.

Em se tratando da confiança dos empresários, uma pesquisa da sondagem da construção aponta que ela já recuperada em patamares positivos. “No RS em junho e julho o setor registou saldo de admissões maior que demissões. E em Porto Alegre a construção civil foi o setor que mais gerou vagas na cidade. Os empresários projetam otimismo no setor e a intenção de investimento se confirma com números. Hoje ela está em 44 pontos, superior à média histórica de 34 pontos”, destacou Ieda, lembrando ainda que o grande desafio do setor é o aumento de preço dos materiais, com o INCC indicador de pressão forte de aumento de custos das obras.

A economista afirmou ainda que apesar do corona naturalmente ter gerado um baque na economia, com a queda de 9,7% do PIB, o Brasil não foi o país com o pior resultado, nem está entre os piores, comparado ao G20. “O Brasil está na 11º posição de resultado de retração do PIB. Os indicadores atuais já melhoraram, e a economia iniciou segundo semestre em alta”, concluiu.

O evento foi a primeira edição da segunda temporada do Sinduscon-RS Lives. Os mediadores da conversa foram o vice-presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum e o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ricardo Michelon.

O Sinduscon-RS Lives é uma realização do Sinduscon-RS com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Serviço de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS), Fida e CRZ.

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