
AGÊNCIA CBIC
11/08/2011
Dilma diz que Brasil não entrará em recessão
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11/08/2011 :: Edição 155 |
Blog do Noblat/BR 11/08/2011
Dilma diz que Brasil não entrará em recessão
A presidente Dilma Rousseff afirmou [ontem] que o Brasil não entrará em recessão por causa da crise econômica que atinge a Europa e os Estados Unidos. Acrescentou que o país está preparado para enfrentar o problema por causa da experiência adquirida em 2008.
Também disse que o caminho a ser adotado para enfrentar as turbulências internacionais será o do investimento.
– Quando eu digo, em nome do governo brasileiro, que nós não entraremos em recessão, estou dizendo isso não como uma bravata, mas porque nós temos condições de reagir – afirmou a presidente, durante a abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção, em São Paulo.
Dilma mais uma vez fez a ressalva de que o país não está imune, mas lembrou que o Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair em 2008. Também acrescentou que hoje o país testá mais preparado porque, entre outros pontos, elevou as suas reservas internacionais.
Antes de discursar, a presidente havia sido questionada, pelo presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), Sergio Watanabe, e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbioc), Paulo Simão, sobre as medidas que o país tomará para evitar a crise.
No mesmo tom de otimismo, Dilma falou por duas vezes que crises são também momentos de oportunidade. A presidente criticou as medidas adotadas por países estrangeiros contra a recessão de 2008.
– Alguns (países) pegaram os seus recursos fiscais e entregaram para os bancos e salvaram os bancos. E deixaram seus consumidores, sua população que estava endividada, sem nenhum apoio ou resgate. Outros, como nós, apostamos no consumo, porque apostamos no investimento, apostamos que a saída da crise não era recessiva.
De acordo com a presidente, o caminho a ser seguido agora será o mesmo.
– Temos uma política que não só é correta do ponto de vista moral e ético porque é leve para as classes médias, mas é correta também do ponto de vista econômico porque transforma em consumidor – afirmou a presidente, acrescentando que a crise atual deve ser mais prolongada do que a de 2008.
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