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09/06/2014

Construção em tempo real

"Cbic"
09/06/2014

Gazeta do Povo – Online

Construção em tempo real

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Os avanços tecnológicos no setor da construção civil ampliaram as opções de escolha de sistemas construtivos para edificar uma residência. Da tradicional obra de alvenaria aos diversos métodos a seco, as soluções estão disponíveis para imóveis de todos os padrões, incluindo as unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Alguns desses métodos, homologados pelo programa, foram apresentados na 5ª edição do Encontro Nacional para Inovação na Construção Civil (Eninc), promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), na última segunda-feira (2) e terça-feira (3). Durante o evento, os participantes puderam conhecer as caracterí sticas de cada sistema em obras construídas em tempo real.

 Apresentado no Eninc pela Smart Sistemas Construtivos Inteligentes, o Light Steel Frame é um método construtivo que tem no aço leve galvanizado sua matéria-prima principal. Os perfis são utilizados na composição da estrutura da edificação. O fechamento das paredes é feito em camadas compostas de placas OSB (Oriented Strand Board – painel estrutural de tiras de madeira), placas cimentícias, painéis de drywall ou gesso acartonado (paredes internas) e acabamento   que pode ser feito com pintura ou qualquer outro método. As paredes ainda são preenchidas com lã de vidro, pet ou rocha para o melhor desempenho térmico e acústico.

Vantagens 

 Rapidez: a obra é executada em um terço do tempo se comparada a uma construção de alvenaria;

Limpeza: por trabalhar com produtos industrializados, a obra gera menos resíduos;

Redução do consumo de água: o Light Steel Framing é um sistema de construção a seco. A água é utilizada apenas na construção do radier (laje de concreto que fica em contato com o solo);

Fidelidade orçamentária: o custo final da obra fica muito próximo ao planejado;

Custo: a partir de R$ 900 o m² acabado;

Consumo energético*: 1.072 kWh/ano;

Fonte: Péricles Damião Machado, coordenador comercial da Smart Sistemas Construtivos Inteligentes. Guido Petinelli, arquiteto e consultor especializado em certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês). 

 Parede de concreto 

 O sistema de parede de concreto tem sido utilizado desde 2009 pela Dória Construções na edificação de casas e prédios de até 30 andares. A construção das paredes se dá por meio da instalação de formas pré-moldadas   já nas medidas exatas e com os vãos para janelas e portas   preenchidas com concreto autoadensável, que apresenta grande fluidez para penetrar em todos os espaços do molde. A fiação elétrica é instalada no interior das paredes antes do preenchimento. A parte hidráulica fica localizada na parte externa, para facilitar a manutenção. O sistema não necessita de acabamento com chapisco e reboco e após 14h a parede está pronta para ser desenformada.

Vantagens 

 Velocidade: o ganho de tempo na construção das paredes é de pelo menos 60% se comparado a uma obra de alvenaria;

Redução dos resíduos na obra: por não serem necessários cortes nas paredes para a instalação elétrica e hidráulica e por não ocorrerem perdas significativas de massa como numa obra convencional;

Resistência: o método apresenta maior durabilidade e vida útil comparado às paredes de tijolo;

Mão de obra: o sistema permite a otimização do trabalho dos profissionais no canteiro;

Custo: a partir de R$ 1,4 mil o m² acabado;

Consumo energético*: 1.098 kWh/ano;

Fonte: Carlos German, diretor técnico da Dória Construções. Guido Petinelli, arquiteto e consultor especializado em certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês).

 Wood frame 

 Adaptação do método alemão wood frame para a realidade brasileira, o Sistema Construtivo Tecverde utiliza perfis de madeira para a composição estrutural da residência. O fechamento das paredes é feito com camadas de lã de pet (para o conforto térmico e acústico), placas OSB (Oriented Strand Board – painel estrutural de tiras de madeira), membrana de controle de umidade, placa cimentícia (parede externa) ou de gesso acartonado (parede interna). As paredes saem fechadas da fábrica, já com os vãos para a instalação de janelas e portas e com a parte hidráulica e elétrica embutidas, prontas para receber o acabamento na obra.

Vantangens 

 Durabilidade: as construções no sistema têm durabilidade mínima de 50 anos;

Velocidade: o processo de construção é três vezes mais rápido do que uma obra de alvenaria.

Ampliação: por ser modular, o Sistema Tecverde possibilita a posterior ampliação da residência até mesmo com a utilização de outros métodos construtivos;

Resistência: o método é mais resistente à umidade se comparado a uma construção de alvenaria. Também apresenta maior resistência a fogo.

Custo: a partir de R$ 700 o m² acabado;

Consumo energético*: 883 kWh/ano

Fonte: José Márcio Fernandes, sócio-diretor da Rede Tecverde. Guido Petinelli, arquiteto e consultor especializado em certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês). 

 Bloco de concreto 

 Segundo a Techno Valle Engenharia, empresa que apresentou o método construtivo no Eninc, a alvenaria em blocos de concreto difere da convencional principalmente pelo fato de nela as paredes serem partes da estrutura. A ferragem e o concreto para a construção das vigas e pilares são colocados dentro do bloco, fazendo com que as estruturas fiquem embutidas na parede. As tubulações elétricas e hidráulicas também são instaladas no interior dos blocos, reduzindo a utilização de materiais na obra por dispensar o recorte das paredes. O sistema ainda utiliza menos argamassa para a fixação das peças do que o método tradicional, o que também traz agilidade para o assentamento das paredes.

Vantagens 

 Economia: de ferragens e de madeira pelo fato de a parte estrutural ficar embutida na parede, não necessitando de  formas  para ser construída;

Agilidade: o maior tamanho dos blocos comparado aos tijolos possibilita agilidade e a utilização de menos mão de obra para a construção das paredes;

Redução do desperdício de material: por as instalações elétricas e hidráulicas serem embutidas na parede;

Reciclagem: os blocos inutilizados no canteiro podem ser processados e transformados em novos blocos;

Custo: R$ 150 por m² de parede, incluindo mão de obra (sem revestimento);

Consumo energético*: 769 kWh/ano;

Fonte: Thompson do Valle, engenheiro civil e responsável técnico da Techno Valle Engenharia. Guido Petinelli, arquiteto e consultor especializado em certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês). 

 Bloco cerâmico 

 É o método mais tradicional entre os sistemas construtivos apresentados no Eninc. Segundo Wilson Roberto Correia, professor do curso Técnico de Edificações do Senai   que demonstrou o sistema no evento   os blocos são maiores do que o tijolo convencional, medindo 11,5 cm de largura, 19 cm de altura e 29,5 cm de comprimento (a peça tradicional tem 9 cm de largura, 19 cm de comprimento e 14 cm de altura). Isso possibilita maior agilidade no assentamento das paredes. O sistema também aceita qualquer tipo de acabamento e, por ter a face mais lisa, utiliza menos massa na fase de chapisco e reboco.

Vantangens 

 Resíduos: o sistema é mais econômico do que o tradicional no que se refere à geração de resíduos decorrentes da quebra ou corte das peças;

Conforto: possibilita melhor isolamento térmico e acústico se comparado ao tijolo convencional devido ao maior espaço de ar dentro da peça;

Sustentabilidade: o mercado já oferece a opção de blocos ecológicos, produzidos com saibro e cimento;

Custo: R$ 80 por m² de parede, incluindo mão de obra (sem acabamento);

Consumo energético*: 795 kWh/ano;

Fonte: Wilson Roberto Correia, professor do curso Técnico de Edificações do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Guido Petinelli, arquiteto e consultor especializado em certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental, na sigla em inglês). 

 * Consumo energético total de um aparelho de ar condicionado por ano para uma casa de quatro ambientes; 

 Sharon Abdalla, especial para a Gazeta do Povo

 


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