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AGÊNCIA CBIC

02/06/2011

Construção eliminou 876 vagas, mas quer criar 4 mil

"Cbic"
 
02/06/2011 :: Edição 111

Jornal Diário do Nordeste/BR – 02/06/2011

construção eliminou 876 vagas, mas quer criar 4 mil

Construção
civil no Estado dispensou 876 empregados em março, mas até o fim do ano mais 4
mil serão geradas


As chuvas em março no Ceará atrasaram obras e levaram consigo 876 postos de
trabalho na construção civil. Mesmo assim, o estrago representa um recuo de
apenas 1,04% no volume de empregos com carteira assinada do setor, no mês
passado.

Os dados, divulgados ontem, são oriundos de pesquisa realizada pelo
Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), que avaliou todo o
País.

O presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sérgio Ferreira, minimiza dizendo que o
número de empregos continua tecnicamente no mesmo patamar. O total de postos
passou de 84.439 em fevereiro, para 83.563, no mês seguinte.

Expansão em 2011

Contudo, a expectativa é de que o número de empregos com carteira assinada no
setor avance pelo menos 6% em 2011 no Estado, em relação ao ano passado.

"Isso nos leva a acreditar na soma de quatro mil vagas", projeta, apostando
no Programa Minha Casa, Minha Vida 2, que deverá ser lançado no fim de junho.
Em 2010, o avanço no mercado de trabalho da construção civil cearense chegou a
13%. Entretanto, apesar de maior que o esperado para este ano, esse percentual,
como explica Roberto Sérgio, não é tão significativo.

"Nós vínhamos de um crescimento ínfimo em 2009 e impulsionados por
financiamentos em larga escala. Foi fácil crescer", avalia o empresário.

Ainda de acordo com a pesquisa da FGV, antes das demissões em março, o Ceará,
em fevereiro, havia contratado 2.174 operários. Nos últimos 12 meses, o Estado
acumula um aumento de 12,93% em admissões.

Aproximadamente 50% desses empregados estão em Fortaleza: 41 mil postos de
trabalho, em abril, de acordo com o último controle do Sinduscon-CE.

Entraves

As perspectivas poderiam ser melhores não fosse a desistência da realização de
algumas obras públicas. O presidente do sindicato afirma que a Prefeitura, por
exemplo, não realizará mais este ano o alargamento de avenidas como Dedé
Brasil, Paulino Rocha e Raul Barbosa. "Essas obras iam gerar quase cinco
mil empregos e não se sabe o motivo da mudança de planos", critica. Ele
diz também que, pelo menos para 2011, não se pode esperar muito mais
incrementos no setor motivados pela Copa 2014.

Panorama nacional

No Nordeste, o Ceará é o terceiro Estado em concentração de trabalhadores do
setor, perdendo apenas para Bahia (178.619) e Pernambuco (138.260).

Enquanto isso, o Brasil acumula um total de 2,916 milhões de trabalhadores na
construção civil. Só no primeiro trimestre deste ano, foram criados 86,2 mil
novos postos no Brasil. "Esta elevação nas contratações do setor reforça a
estimativa de que o PIB da construção deverá crescer entre 5% e 6% neste
ano", comenta o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

A pesquisa conclui que a região Sudeste do País foi a que mais concentrou
trabalhadores do setor. Dos 2.915.673 funcionários com carteira assinada
existentes no Brasil em março, 1.503.311 estavam no Sudeste; 610.575 no
Nordeste; 407.275 no Sul; 220.844 no Centro-Oeste e 173.668 na região Norte.

ANA CAROLINA QUINTELA
ESPECIAL PARA ECONOMIA


"Cbic"

 

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