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AGÊNCIA CBIC

15/08/2011

Comportamento do emprego formal na construção civil é destaque no 83º Enic

Um estudo do comportamento do mercado de trabalho formal na construção civil foi apresentado no último dia 11 de agosto durante o 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo, pela coordenadora geral de estatísticas do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Maria Emília Piccinini Vargas.

O trabalho, baseado em dois registros administrativos – a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que apurou dados dos últimos dez anos, e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que levantou informações do primeiro semestre de 2011 – foi um dos destaques da programação do Banco de Dados da CBIC.

Dentre os dados mostrados, chamou a atenção o crescimento de 129,22% da geração de emprego formal da construção civil no período de 2000 a 2010, número bem acima da média nacional de outros setores, registrado pela Rais.

O comércio ficou em segundo lugar com incremento de 97,15% e, em seguida, a atividade extrativa mineral com variação de 92,70%.

A construção civil também foi recordista da criação de vagas no ano de 2010, ao registrar elevação de 17,66%, mais que o dobro da média nacional, evidenciando uma intensificação do dinamismo comparando-se ao período anterior.

Segundo a Rais, os estados em que o setor mais gerou emprego nos últimos 10 anos foram Rondônia, Roraima, Maranhão, Amazonas e Acre, com variações respectivas de 1.264,10%, 373,88%, 256,05%, 248,80% e 238,88%.

E os que menos criaram vagas formais foram Tocantins (42,51%), Rio Grande do Sul (82,20%) e São Paulo (105,19%).

Os dados por gênero mostraram que a taxa de crescimento do emprego das mulheres foi bem próxima à dos homens no período analisado, com 128,27% e 129,30%, respectivamente.

Porém, em termos absolutos constatou-se a expressiva predominância da geração de emprego para os homens, que ocuparam 1.307.769 vagas, sendo que as mulheres ocuparam 106.625 vagas.

Os dados por faixa etária mostraram expansão generalizada do emprego, merecendo destaque as faixas etárias dos extremos, de 15 a 17 anos, com 27,48% de crescimento; de 65 anos ou mais, com 25,61% de incremento; e de 18 a 24 anos, com alta de 22,07%.

Em termos absolutos a faixa etária que se sobressaiu foi de 30 a 39 anos, que criou 103.191 novas vagas. Nas informações segundo grau de instrução coletadas nos últimos 10 anos, percebeu-se um declínio do emprego no nível Analfabeto (-15,3%).

Já segundo os dados do Caged, no primeiro semestre de 2011, a criação de empregos formais da construção civil registrou alta de 7,33%, a segunda maior taxa de crescimento de todos os setores da economia, superada apenas pelo setor agrícola, que expandiu 15,81%.

No mesmo período, as informações da criação de emprego formal por gênero revelaram que os homens estão bem à frente das mulheres: 168.387 contra 17.837.

Ainda conforme o Caged, o segmento da construção de edifícios foi o grande destaque na evolução do emprego com carteira assinada nos primeiros seis meses do ano, tendo registrado saldo positivo de 77.703 novas vagas do total de 186.224.

Em segundo lugar, veio a construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, com saldo de 28.729 e, em terceiro lugar, a construção de outras obras de infraestrutura, com saldo de 21.403.

O segmento que menos gerou novos empregos formais foi o de demolição e preparação de terreno, com saldo de 7.774.

(Fonte: Sinduscon-MG).
 

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