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AGÊNCIA CBIC

20/01/2017

CBIC SE REÚNE COM O GOVERNO CHILENO PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE O BIM

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e o líder do Building Information Modelling (BIM) da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtiva (Comat) da CBIC, Paulo Sanchez, estiveram em Santiago, no Chile, durante os dias 16 e 17 de janeiro para uma reunião com líderes do governo chileno e empresários para realização de bechmarking de experiências em relação à implementação do BIM naquele país. A missão faz parte do projeto Integração Internacional, uma iniciativa CBIC e Senai Nacional.

Nessa entrevista, Sanchez relata a importância da troca de experiências entre os países e nos conta detalhes sobre as reuniões que aconteceram em Santiago. “Nossa intenção era saber o que o governo chileno está fazendo e quais foram as tratativas entre o Chile e o Reino Unido, pois em dezembro do ano passado o governo brasileiro assinou um acordo de cooperação também com o Reino Unido. Queríamos entender como tinha sido esse trabalho com os europeus. Recebemos o feedback dos empresários em relação à implementação do BIM no país”, revela Sanchez.

Confira a íntegra da entrevista:

CBIC MAIS: Qual foi o objetivo da missão no Chile no que diz respeito ao projeto de implementação do BIM? O que você pode nos destacar?

Paulo Sanchez: Nós fomos acompanhando o presidente José Carlos Martins, pois ele foi assumir a vice-presidência da Confederation of International Contractors’ Associations (CICA) que também participou das reuniões com o governo do Chile. A primeira reunião que nós tivemos foi com o representante do órgão chileno que está implementando o BIM nos ministérios daquele país, para que no prazo até 2025 as licitações de governo tanto na parte da contratação dos projetos como na parte da execução da obra e operação do equipamento. Nessa reunião estavam os representantes do governo, como a diretora executiva do Plan BIM, Carolina Soto, e um representante das Organização nas Nações Unidas (ONU) que é um órgão fiscalizador. Nossa intenção era saber o que o governo chileno estava fazendo e quais foram as tratativas entre o Chile e o Reino Unido, pois em dezembro do ano passado o governo brasileiro assinou um acordo de cooperação também com o Reino Unido. Queríamos entender como tinha sido esse trabalho. No dia seguinte, na terça-feira (17), nós tivemos uma reunião com a Câmara Chilena da Construção (CChC), pois nós gostaríamos de escutar o feedback dos empresários em relação à implementação do BIM.

CM: Quais foram os resultados que vocês enxergam pós missão?

P.S.: E como resultado disso tudo nós conseguimos enxergar o seguinte: como o Chile assinou esse convênio em 2015, então eles estão mais avançados a nível governamental em relação ao Brasil. No Chile, eles já estão fazendo trabalhos de “standerização”, normalização e de regras para fazer essas contratações. Por outro lado, a mobilização que existe nos empresários brasileiros é muito maior do que lá. Na realidade foi uma troca muito importante entre os dois países e a CBIC está liderando esse processo. Para nós é importante que o BIM seja uma obrigatoriedade nas contratações do governo porque traz uma transparência muito grande nos projetos. Então, esse acréscimo de custo em obra por problemas de projetos deixam de existir pela transparência, segurança e controle que o BIM proporciona.

C.M: E agora, quais são os próximos passos?

P.S.: Agora nós queremos entender em que fase que o governo está para poder estar junto e fazer a colaboração para que o processo seja viável. Não pode ser muito teórico ou distante do nosso dia a dia. A CBIC quer colaborar com o governo brasileiro e fazer exatamente o que o mundo inteiro está fazendo, ou seja, fazer a contratação, a operação e a execução dos projetos em BIM.

C.M: Já existe uma parceria entre Brasil e Chile?

P.S.: Para a nossa surpresa, assim como nós estávamos ansiosos em conversar com os chilenos. Eles também estavam muito ansiosos em conversar conosco. Já existe um intercâmbio entre Brasil e Chile, por meio da CBIC/Comat, de troca de informações. No último seminário BIM, promovido pelo SindusCon-SP, o governo chileno esteve presente e eles puderam verificar em que nível nós estamos. Quando nós começamos a falar eles quiseram realmente aprofundar, pois eles queriam conhecer a realidade da iniciativa privada no Brasil na implementação do BIM.

C.M: As empresas brasileiras e o governo brasileiro já perceberam a importância do BIM em todo o processo de uma obra?

P.S.: Hoje as empresas brasileiras já estão vendo as vantagens da utilização da plataforma. O BIM não é só projeto. O BIM é projeto, construção e operação.  A maior vantagem é na operação. O governo brasileiro já está ciente da transparência que o BIM implementa em uma obra.

C.M.: Você comentou que o governo brasileiro assinou um acordo de cooperação com o governo do Reino Unido. O mercado já sabe como será esse acordo?

P.S.: O Reino Unido se mostrou aberto a trocar experiências. Não sabemos o que é esse convênio ainda, pois ele foi assinado no início de dezembro. Entretanto, ele é um primeiro passo. É importante fazer o bechmarking do conhecimento deles da mesma forma que nós iremos fazer lá no Chile. Eles tem muito interesse em conhecer o nosso trabalho aqui.

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