Portal Alto Madeira/BR – 28/05/2011
câmara brasileira da indústria da construção privilegia rondônia
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da
Construção – CBIC engenheiro Paulo Safady Simão com sua diretoria, atendendo à
convite da FIERO e do Sinduscon-PVH, realizou as reuniões do Conselho de
Administração de maio, e da Assembléia Geral mensal sempre realizada em
Brasília, fosse neste mês de maio levada a efeito em Porto Velho, Capital do
Estado de Rondônia, em face dos recursos do Plano de Aceleração do Crescimento
do Governo Federal, o maior volume do país.
O
CBIC que tem a mesma configuração das Confederações da Agricultura e da
Pecuária, do Comércio de Bens, Serviços e Turismo; da Indústria, dos
Transportes e outras organizações de segmentos da iniciativa privada; lidera no
segmento da Construção Civil os SINDUSCON, os SECOVI, ADEMI e outras
organizações ligadas e voltadas para área das engenharias.
Ao
compor a mesa diretora do evento o presidente Paulo Simão trouxe para assento à
mesa o presidente da FIERO – Federação da Indústria de Rondônia Denis Baú e o presidente
do SINDUSCON-PVH Francisco das Chagas Neto que no momento oportuno quando lhes
fraquearam a palavra mostrou à apreensão das dificuldades inerentes à contração
de mão-de-obra local, sem a qualificação desejada. O presidente Chagas Neto foi
mais além, marcando sua preocupação, quanto aos sérios problemas dos elevados
impostos e taxas que oneram o custo do metro quadrado de construção no país e
particularmente em Rondônia que agrega o custo e a logística de transporte.
O
presidente Paulo Simão fez um destaque entre os presentes, ao professor
Raymundo Nonnato Castro seu convidado a participar do evento, vindo de
Brasília; foi o 1º vice-reitor e implantador da Fundação Universidade Federal
de Rondônia – UNIR, quando trouxe ao recém criado Estado de Rondônia,
experiência de haver implantado com sucesso a ESAP – Escola de Administração
Postal, transformada na Universidade Coorporativa da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos em pleno Distrito Federal. Com a palavra o professor
Castro “mostrou aos presentes que pela ação do CBIC e seus 62 filiados
nacionais, é possível resolver esta carência de pessoal qualificado para o
mercado de trabalho da construção civil e suas ramificações. Lamentavelmente, o
país necessita anualmente de 80 mil novos engenheiros e as Universidades
brasileiras estão graduando um pouco mais de 20% da necessidade geral, e mais,
continuam usando plataforma analógica e a necessidade hoje é de pessoal
formatado em uma nova plataforma – a digital. Como é possível suprir este
vazio? Simples, faça-se uma Universidade Corporativa, fora dos padrões
academicistas e produzam-se técnicos com conhecimentos e capacitados para
resoluções de problemas nas obras”.
Assim,
a sensibilidade do presidente Paulo Simão com olhar no futuro realizou a Assembléia
Geral com a incumbência de mostrar aos seus pares que Rondônia estava a merecer
esta distinção, pois aqui se realiza o maior investimento mundial em duas
unidades de Hidrelétricas – Santo Antônio e Jirau, a ponte sobre o rio Madeira,
além de diversas outras obras estruturantes como a realização da produção de
habitações pela iniciativa privada e no programa de Governo Nossa Casa, Nossa
Vida, para atendimento de todas as classes sociais da comunidade que habita o
Estado de Rondônia.
Ao
término da Assembléia Geral o engenheiro Paulo Safady Simão foi eleito
presidente para o triênio 2011 a 2014. Certamente vai criar o Oásis da
competência, do saber em busca, sobretudo, de que nada substitui o exemplo – a
Universidade Corporativa. A Ciência e a Tecnologia precisam ser mais bem
estimuladas e acessíveis no mundo de hoje. Não vamos nos acomodar e perder a
competitividade, além de perder o bonde da história, pois, assim não haverá a
tão sonhada transformação, sem investimentos maciços entre a iniciativa privada
e os governos, para que tenhamos autonomia e inovação tecnológica desejada.
Este
impacto de desenvolvimento desorganizou principalmente a Capital Porto Velho,
pelo grande fluxo migratório de trabalhadores necessários a atuar neste vasto
canteiro de obras.
No
curso da reunião em que os cinco diretores do CBIC realizaram apresentação de
suas atividades, ficou claro que a oferta de mão-de-obra qualificada é reduzida
nesta Região e também no país. Vamos usar as experiências de quem as têm e
buscar o ineditismo e a inovação tecnológica; porque o país possui cérebros
disponíveis, pensantes, líderes que podem mudar a fisionomia de nosso país. É
impositivo reuní-los na sinergia do conhecimento.
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