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AGÊNCIA CBIC

07/11/2011

Empresas investem em tecnologia e criam prédios inteligentes

"Cbic"
07/11/2011 :: Edição 212

 

Jornal Correio da Paraíba/PB 06/11/2011
 

Empresas investem em tecnologia e criam prédios inteligentes

As tecnologias de ponta vêm ampliando os horizontes da construção civil paraibana.  São apartamentos "inteligentes" que reúnem, além da estrutura física do prédio, de suas áreas de lazer e paisagismo, investimentos em tecnologias sustentáveis como coletores solares, sistemas automáticos de controle de iluminação, de aquecimento por serpentinas, independência entre as tubulações de gás, energia e abastecimento de água. Uma sustentabilidade que chega a custar mais de R$ 3 milhões em investimento por prédio, só nestas tecnologias.
 A utilização destes procedimentos, aliada ao túnel de vento, à dosagem e à maleabilidade certa do concreto e ao estudo detalhado do impacto dos ventos na construção, vêm proporcionando também a construção de prédios cada vez mais altos na capital paraibana. Essas medidas estruturais são bastante difundidas em grandes metrópoles como Nova York e São Paulo, que agora, se tornam tendência dos novos empreendimentos no estado.
 As construções inteligentes também dão ao futuro morador uma maior liberdade na hora de realizar reformas ou reparos. Ao invés de paredes de alvenaria, as divisões internas dos apartamentos possuem uma nova tecnologia, que já vem sendo utilizada há mais de 30 anos nos Estados Unidos e só agora chega ao alcance dos paraibanos, as "drywalls". Feitas a partir de uma estrutura em aço revestida com camadas de papelão e gesso, elas evitam o quebra-quebra na hora da reforma. "Já para reparos nos sistemas independentes de encanamento, energia e gás, é só tirar as proteções e consertar, sem quebrar paredes ou azulejos", explica o engenheiro, Cleberto Silva.
 "O pessoense gosta de altura. Não é à toa que as primeiras unidades a serem vendidas são as mais altas", explica o gerente comercial de uma construtora de João Pessoa, Bruno Almeida. Para esse investimento nas alturas, a construtora deve estar atenta a uma série de detalhes que envolvem desde a segurança durante a construção até a previsão do impacto dos ventos, da sedimentação do solo e da maresia ao longo dos anos. Cleberto explica que "a estrutura do prédio não pode ser completamente rígida, senão vai rachar. Isto é resultado de usar concreto ou armação de ferro em excesso, mas essa estrutura também não pode ser maleável demais, se não vai causar desconforto nos moradores", explica o engenheiro.
 Já para quem busca isolamento térmico, e uma maior amplitude no apartamento, outra construtora investe nas paredes duplas, que retém a temperatura interna do ambiente, dificultando a influência da temperatura externa. "As paredes de tijolo duplo não deixam o calor passar e propiciam uma economia na utilização do ar condicionado. Já a altura interna do apartamento têm 3,10 metros, enquanto normalmente é de 2,9 metros, o que representa, ao longo dos andares, um investimento de mais de R$ 2 milhões", explica o gerente Luiz Battipaglia.
 Economia é tendência 
 A preocupação com o desperdício de materiais de construção, os gastos com a água nas áreas comuns e piscinas, com o aquecimento de água dos apartamentos e, consequentemente, com o meio ambiente, já se tornaram tendências no mercado. "Nossa construtora optou por investir em estratégias de sustentabilidade que proporcionam não só benefícios ao meio ambiente, como economia para nossos moradores. Ao todo, foram investidos mais R$ 3 milhões a mais do que costuma ser investido numa construção convencional", destaca Luiz Battipaglia. Segundo ele, foram gastos R$ 500 mil em aquecimento solar e mais R$ 2 milhões só para ampliar a altura dos apartamentos.
 O diretor geral da construtora onde Luiz trabalha, Eric Gassmann, diz que este é um investimento que compensa, já que a variação de 10 a 15% a mais que são investidos na obra se revertem em economia de 30% nas contas de água, luz e condomínio dos compradores. "Um empreendimento sustentável e ecologicamente correto trará, para os futuros moradores, comodidade e qualidade de vida superior à que se tem hoje. Ser sustentável não é apenas ser ecologicamente correto, é manter padrão de vida mantendo os recursos naturais sempre renováveis", diz Eric.
 De acordo com o empresário Gustavo Amorim, o cliente precisa confiar na construtora antes de investir em um prédio tão alto e com tantas inovações. "Comprei o meu apartamento porque confio nos profissionais e na marca da construtora", afirma Gustavo, que adquiriu um imóvel no décimo andar de um prédio no Bessa.
 Segundo as empresas, o investimento extra em sustentabilidade e conforto não são repassados ao consumidor final. De acordo com Cleberto Silva, "trocar uma esquadria pequena por uma maior ou utilizar formas de ferro ao invés de madeira, por exemplo, são medidas que acabam sendo compensadas durante o processo da construção, não implicando em custos adicionais para o cliente". Já Luiz Battipaglia afirma que o custo de R$ 3 milhões não é refletido no preço final dos apartamentos. "Preferimos arcar com essa diferença para conquistar os clientes por meio de nossa tecnologia e custo benefício. Introduzir essas novidades no mercado também é uma forma de promover uma concorrência saudável para o mercado e para o consumidor", explica.
 Prédios têm melhor vista e circulação 
 Para proporcionar  economia, sustentabilidade e conforto aos seus clientes, as empresas também investem em materiais que ampliam a vista e a ventilação. Com esquadrias maiores que as comuns, os apartamentos ganham mais ventilação e circulação de ar. Já o sistema de aquecimento de água por serpentina acontece quando uma chama de gás aquece uma estrutura de cobre, que mantém a água aquecida. Para graduar o aquecimento, basta acionar a torneira de água fria, e o sistema fica instalado na parte interna da parede.
 Nas novas construções de alto padrão a bagunça na hora da reforma pode ser evitada com a utilização de tubulações independentes de água, gás e eletricidade, que facilitam o acesso aos terminais em caso de manutenção, sem a necessidade de quebrar paredes ou cerâmicas.
 Além disso, os tijolos projetados, moldados para acomodar as tubulações, permitem que reformas e reparos aconteçam com o mínimo de desordem. Nestes apartamentos, apenas as paredes externas são do tipo convencional, enquanto que, internamente, uma viga é responsável por manter a estrutura em pé. Para promover mais comodidade ao condômino, é possível mover paredes internas, feitas com material mais leve, caso seja haja o desejo de mudança de espaço nos cômodos.
 Paraíba tem maior prédio do Nordeste 
 O primeiro empreendimento "mixing building" sustentável do Brasil com a certificação Aqua está na Paraíba, o Complexo Tour Geneve. O empreendimento já começou a ser construído e já conquistou os títulos de mais alto do Nordeste, primeiro empreendimento sustentável do nordeste, e primeiro com conceito "mixing building" do Brasil, reunindo os setores residencial, comercial e empresarial no mesmo complexo.
 O Tour Geneve, mais novo empreendimento da construtora TWS, é um marco na construção civil do estado. Cercado de opções de lazer, luxo e conforto, o Complexo Tour Geneve não deve nada aos melhores empreendimentos de luxo do mundo.
 O setor residencial terá apartamentos de 160m² a 410m², planta livre, vista definitiva para o mar, esquadrias Gold IV, áreas comuns entregues ambientadas e decoradas, um complexo aquático com piscinas de diversos tamanhos, inclusive raia olímpica para prática de natação, e é coroado por uma cobertura de 1.000m².
 O setor empresarial terá salas de 33m² a 150m² e uma superfície de 750m², disponível para cursinho ou academia de ginástica, controle de acesso de alta tecnologia, piso elevado, e vista para o mar.
 No setor comercial serão salas de 30m² a 180m² com pé direito duplo, e lojas de diversos segmentos como padaria, restaurante, farmácia e livraria.
 O complexo terá um total de 10 elevadores e duas escadas rolantes de acesso externo e um conceito moderno e futurista. O complexo oferece, ainda, uma área de vestiário para funcionários, dando maior privacidade aos condôminos.
 Torre tem certificação Aqua 
 Em uma década marcada pela preocupação com os recursos naturais o setor imobiliário tem buscado soluções cada vez mais ecológicas e sustentáveis para suas edificações.  Essa tendência mundial já é conhecida nos grandes centros e agora chega à Paraíba com o Complexo Tour Geneve, o primeiro empreendimento sustentável do nordeste com o selo Aqua.
 Na busca por uma qualidade superior para seus empreendimentos, a TWS investe em diferenciais únicos da construção, como: maior espessura da alvenaria, proporcionando melhor isolamento térmico e acústico; parede dupla no poente; vagas de garagem livres; esquadrias Gold IV; entradas totalmente independentes entre os setores, proporcionando total privacidade e segurança aos usuários, qualidade dos materiais; maior isolação entre as lajes; grande sobrecarga de laje, permitindo mudanças internas como alvenaria e piso de granito; aquecimento de água por energia solar; área de lazer de resort e vista permanente par o mar.
 Além de inovações tecnológicas, o complexo Tour Geneve sai na frente na busca de uma assinatura verde, o selo Aqua de sustentabilidade, o primeiro referencial técnico brasileiro para construções sustentáveis.
 O Selo Aqua, concedido pela Fundação Vanzolini (instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pela USP), é uma certificação dada à empreendimentos que se preocupam com os impactos ambientais, gerados pelas construções durante as fases de planejamento e construção, ou durante a operação. A certificação avalia o empreendimento de acordo com 14 critérios que avaliam a gestão ambiental das obras e as especificidades técnicas e arquitetônicas, são eles: eco-construção, gestão, conforto e saúde.
 Segundo Perla Felinto, Diretora de Geoprocessamento da Secretaria de planejamento do município de João Pessoa, "esta iniciativa é muito válida, pois tem o poder de influenciar todo o mercado positivamente".

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