Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

02/05/2011

Educação profissional precisa atender demandas

"Cbic"
 
02/05/2011 :: Edição 088

Agência Brasil/BR – 30/04/2011

educação profissional precisa atender demandas

A formação dos jovens que serão atendidos pelo Programa Nacional de Acesso
ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) precisará atender às demandas do
mercado, que são dinâmicas. Essa é a avaliação do diretor de Educação e
Tecnologia do Sistema Indústria e diretor de Operações da Confederação Nacional
da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi.

O Pronatec foi lançado na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff com
a meta de capacitar jovens do ensino médio e trabalhadores para atender às
demandas do mercado. Novas escolas técnicas nas redes federal e estadual e
bolsas de estudo em instituições privadas são algumas das estratégias para
alcançar 8 milhões de vagas até 2014.

O Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac) será um dos parceiros do programa.
Hoje responsável por boa parte da oferta de cursos técnicos e
profissionalizantes do país, o sistema deverá ampliar a sua rede e aumentar o
número de vagas gratuitas. Também deverá receber boa parte dos alunos do ensino
médio beneficiados com a bolsa formação.

"A atuação dos Senais é absolutamente focada na demanda. O Senai tem um
histórico de atendimento e inclusive vem fazendo esse trabalho de observatório
e perspectivas de mercado. É necessário atender às mudanças tecnológicas de
cada área pensando previamente quais os novos requisitos formativos da força de
trabalho", aponta Lucchesi.

Alguns setores têm maior carência de mão de obra, como a construção civil.
"Cada setor tem problemas específicos. No caso da construção civil, o
número de funcionários praticamente dobrou nos últimos anos, foi uma enorme
expansão e o ritmo deve continuar crescendo com as obras do PAC [Programa de
Aceleração do Crescimento], do Minha
Casa, Minha Vida
, da Copa e das Olimpíadas", observa.

De acordo com Lucchesi, o ideal seria que toda a rede de formação envolvida
no Pronatec, e não apenas o Sistema S, tivesse a capacidade de acompanhar as
necessidades que o mercado aponta. "As escolas técnicas [federais e
estaduais] têm baixa capacidade de mudança no tempo. Se as estruturas
formativas dos institutos federais fossem mais flexíveis, seriam
melhores", avalia.

Outra ação prevista no programa é a extensão do Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) para cursos técnicos, com a possibilidade de que os
empresários possam custear a qualificação de seus funcionários. Lucchesi avalia
que essa medida terá forte aceitação pelo setor já que, hoje, muitas empresas
bancam cursos de aperfeiçoamento para seus empregados, inclusive no Sistema S.
A vantagem do Fies é oferecer uma condição melhor de financiamento com juros de
3,4% ao ano.

"As condições são vantajosas e as empresas já gastam parte do seu
faturamento com formação, com o Fies Técnico elas podem deslocar uma parcela do
seu gasto próprio para um custo de oportunidade", avalia Lucchesi.


"Cbic"
COMPARTILHE!

Data

Este Mês
Parceiros e Afiliações

Associados

 
Sindicopes
SECOVI-SP
Sinduscon-MT
Sinduscon-Oeste/PR
ADEMI-AM
Sinduscom-SL
Sinduscon-Joinville
Ademi – GO
Sinduscon-AM
Ademi – ES
ANEOR
Sinduscon-MA
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos fornecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.