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AGÊNCIA CBIC

23/11/2010

Dilma quer transferir programas sociais

CBIC Clipping

23/11/2010 :: Edição 013

Jornal Diário de Cuiabá/MT|  23/11/2010

Dilma quer transferir programas sociais

Presidente eleita não esconde seu desejo de levar os projetos para o Ministério do Planejamento. Negociações estão avançadas

 Dilma Rousseff mantém conversações para tirar projetos sociais da Casa Civil e deixar no Planejamento

  EUGÊNIA LOPES E VERA ROSA  Da Agência Estado – Brasília, DF

A presidente eleita, Dilma Rousseff, quer transferir o acompanhamento de planos importantes do governo Lula, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, para o Ministério do Planejamento. Xodós da administração petista, os dois projetos foram preparados quando Dilma era chefe da Casa Civil e até hoje continuam sob o guarda-chuva dessa pasta.

 Os novos formatos da Casa Civil, que ficará mais enxuta, e do Planejamento, com mais musculatura, foram discutidos em reuniões realizadas ontem, na Granja do Torto. Disposta a fechar a equipe econômica até o início da semana que vem, Dilma conversou com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, e com a coordenadora do PAC, Miriam Belchior.

 Miriam e Barbosa são dois nomes cotados para dirigir o Planejamento no lugar de Paulo Bernardo, que poderá ir para a Casa Civil repaginada. Mantega continuará a comandar a economia e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixará o cargo. Ele deve se encontrar amanhã com Dilma.

 Para o lugar de Meirelles há quatro nomes cogitados: 1) o diretor de Normas do Banco Central, Alexandre Tombini; 2) o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros; 3) o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa (Santander) e 4) o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco.

 Homem da confiança de Dilma, o secretário de Política Econômica também é citado para ocupar uma diretoria do Banco Central, se não for remanejado para o Planejamento. O comando do Banco Central é, hoje, a maior preocupação da futura presidente.

 Autonomia – Em conversas reservadas, Dilma disse que vai deixar claro que a autonomia da instituição será mantida em qualquer situação. Ela ficou furiosa com informações dando conta de que Meirelles impunha condições para permanecer no cargo. Na semana passada, em Frankfurt, Meirelles comentou que só aceitaria ficar se o Banco Central tivesse a mesma autonomia com que atuou nos oito anos do governo Lula para a definição dos juros.

 O mal estar provocado com a repercussão dessas declarações fez com que seus amigos negassem ontem tais comentários. As divergências entre Mantega e o presidente do Banco Central foram usadas por eles como pano de fundo para justificar o embaraço. Para discípulos de Meirelles, a Fazenda promove uma espécie de "queimação" do comandante da política monetária.

 Na prática, o presidente Lula gostaria que Meirelles permanecesse no primeiro escalão, em outro ministério, pelos serviços prestados ao governo. Uma das áreas cobiçadas por ele é a de Transportes, hoje capitaneada pelo PR. Filiado ao PMDB, o presidente do BC era o nome preferido de Lula para vice de Dilma, por dar credibilidade à candidatura petista no mercado financeiro, mas o deputado Michel Temer (SP) tinha mais densidade política e foi o indicado. Meirelles não criou problema e, a pedido de Lula, também não saiu candidato ao governo de Goiás nem ao Senado.

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