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AGÊNCIA CBIC

13/05/2011

Dieese: setor da construção bate recorde de empregos formais em 2010

Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) do Ministério do Trabalho, divulgada ontem, dia 12 de maio, revela que o setor da construção gerou 254,1 mil postos de trabalho formais em 2010. 

A maior parte das vagas foi ocupada pelos jovens, de até 24 anos (118,6 mil pessoas). Seguido pelos profissionais com idade entre 30 e 39 anos, que ocuparam 51,4 mil vagas de trabalho, criadas em 2010.

O estudo do Dieese mostra que, entre as ocupações que mais contrataram em 2010, a de servente de pedreiro encabeça a lista, com 142,8 mil novas vagas.

Depois, vêm pedreiros, com 19,8 mil novas vagas, e auxiliar de escritório em geral, com 8.279 postos.

As ocupações que mais demitiram foram , estão vagas como aplicador de asfalto, com a eliminação de 207 ocupações e o operador de caminhão, em minas e pedreiras, com 208 postos formais eliminados, segundo o Dieese. Segundo o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, em março, se comparado com o mesmo mês de referência em 2010, o CUB (Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção) registrou variação de 6,87% na média nacional puxado pela mão de obra (9,63%), "que cresceu mais do dobro do custo de material" (4,09%).

Para Simão, é possível que as obras para a realização das Olimpíadas e da Copa do Mundo no Brasil, o Minha Casa, Minha Vida 2 e outros empreendimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) levem à geração de vagas em todas as faixas de renda.

No que se refere à rotatividade dos trabalhadores no setor, que tem como um dos motivos a particularidade do processo produtivo, o presidente Paulo Simão destaca que ainda há a "rotatividade planejada", na qual o trabalhador força a demissão para receber o seguro-desemprego e continuar na atividade informalmente, acumulando as duas rendas.

Neste sentido, a CBIC propôs e está em estudo pelo governo, como solução, a proposta de vincular o benefício à presença em cursos profissionalizantes para elevar a qualificação do trabalhador e evitar essa prática. 

Fonte: Folha.com

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