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AGÊNCIA CBIC

08/05/2025

Deu na mídia: CBIC projeta crescimento, apesar de cenário adverso

Algumas das principais publicações econômicas do país destacaram os dados divulgados na quarta (7) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) sobre o desempenho do setor no primeiro trimestre de 2025. A avaliação predominante dos veículos é que, mesmo diante de um cenário econômico desafiador — marcado por juros altos, alta dos custos e retração na poupança —, a construção civil demonstra resiliência, impulsionada principalmente pela nova faixa do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Projeção do PIB da construção

A Agência Estado e o Estadão ressaltaram que a CBIC manteve sua projeção de crescimento de 2,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2025. Apesar das altas taxas de juros e das turbulências econômicas, a entidade acredita que o setor continuará em expansão, impulsionado, em parte, pela introdução da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que oferece financiamento com juros subsidiados para famílias com renda mensal de R$ 8 mil até R$ 12 mil.

As matérias trouxeram a fala da economista-chefe da entidade, Ieda Vasconcelos, que classificou a criação da faixa 4 do programa como um “sopro de esperança” diante das dificuldades impostas pela taxa básica de juros. A reportagem também mencionou o bom desempenho do setor na geração de empregos, com 100 mil novas vagas formais criadas no primeiro trimestre.

Vendas em alta, lançamentos em queda

O Valor Econômico e a Agência Reuters enfatizaram que as vendas de imóveis novos cresceram 17% no primeiro trimestre, enquanto os lançamentos recuaram 7%. A redução da oferta, somada ao avanço dos custos, acende o alerta para a alta dos preços dos imóveis, tendência confirmada por dados do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

As reportagens também citaram o presidente da CBIC, Renato Correia, que avaliou que o novo aporte no MCMV de R$ 30 bilhões — oriundos do Fundo Social do Pré-Sal — é um “antídoto” contra a redução do crédito imobiliário privado, consequência da queda de R$ 34 bilhões na captação líquida da poupança em 2025.

Efeitos dos juros altos e fuga da poupança

A CNN Brasil e a coluna Capital S/A, do Correio Braziliense, reforçaram que os juros altos continuam travando os lançamentos, e que os recursos anunciados para o MCMV são vistos como um importante estímulo para preservar o dinamismo do setor.

O InfoMoney abordou a queda de R$ 34 bilhões na captação líquida da poupança, principal fonte de financiamento do crédito imobiliário. A matéria destacou que a nova faixa do MCMV ajuda a conter uma desaceleração maior na demanda por imóveis, especialmente entre a classe média, mais sensível ao aumento dos juros.

A matéria também destacou que o INCC acumulou alta de 7,54% nos últimos 12 meses encerrados em março, acima da inflação oficial do país (IPCA de 5,48%). Os maiores impactos vieram da mão de obra (+9,96%) e dos materiais e equipamentos (+6,09%). Esses fatores, segundo a CBIC, comprometem a viabilidade de projetos e afetam o planejamento de novos empreendimentos, especialmente na habitação de interesse social.

Perspectiva da CBIC

Em todas as reportagens, a CBIC reafirmou sua confiança de que o setor seguirá em expansão moderada ao longo de 2025, desde que políticas públicas de estímulo ao crédito habitacional sejam mantidas e que o ambiente macroeconômico permita maior previsibilidade aos investidores.

Os porta-vozes da CBIC destacaram a importância de medidas compensatórias como a faixa 4 do MCMV para preservar o dinamismo da construção civil, responsável por quase 3 milhões de empregos formais no Brasil atualmente.

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