
AGÊNCIA CBIC
Deu na Mídia: CBIC destaca sobre situação das obras públicas no país

Na edição desta sexta-feira (24) do jornal O Globo, o vice-presidente de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Carlos Eduardo Lima Jorge, revelou a situação crítica do Brasil, caracterizada por um cemitério de obras públicas paralisadas. Lima Jorge ressaltou que este cenário é histórico e foi respaldado pelos números do Tribunal de Contas da União (TCU), que evidenciam a extensão do problema. Além das obras sob responsabilidade do governo federal, o vice-presidente expressou sua crença de que o problema pode se estender a obras abandonadas por estados e municípios.
O vice-presidente identificou diversos motivos para a ineficiência na gestão de obras públicas, destacando os “sete pecados capitais” em um estudo realizado pela Comissão de Infraestrutura da CBIC. Entre esses desafios, Lima Jorge apontou a necessidade urgente de abolir os leilões em favor de contratações por concorrência, bem como a importância de garantir os licenciamentos antes das licitações.
Um dos problemas destacados por Lima Jorge foi o chamado “mergulho de preço” em leilões governamentais para a compra de materiais, resultando em empresas incapazes de cumprir os compromissos assumidos. Ele alertou para os riscos desse modelo, sugerindo que o governo evite aplicar pregões para serviços de engenharia.
A má qualidade e incompletude de projetos também foram apontadas como um dos principais desafios. Lima Jorge enfatizou a necessidade de contratação por concorrência, citando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) como exemplo positivo ao orientar nesse sentido.
O vice-presidente se mostrou otimista em relação à nova Lei de Licitações 14.133, que entrará em vigor em janeiro de 2024, destacando conceitos como projeto básico e projeto executivo, além da introdução da “matriz de risco”. Ele considera essas mudanças como avanços significativos na busca por uma gestão mais eficiente e transparente.
Lima Jorge também abordou questões relacionadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apontando a responsabilidade dos estados e prefeituras pelos reajustes ao longo do projeto. Sua entrevista oferece uma análise aprofundada dos desafios enfrentados nas obras públicas e aponta para as mudanças necessárias no atual cenário para impulsionar o desenvolvimento eficaz da infraestrutura no Brasil.
Leia a íntegra da reportagem acessando o jornal O Globo.