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AGÊNCIA CBIC

21/12/2012

Desemprego cai para 10,9%

"Cbic"
21/12/2012

Correio Braziliense/BR

Desemprego cai para 10,9%

Em novembro, pesquisa do Dieese constata a menor a taxa de desocupação desde 1992. A maior contribuição foi dada pelo setor de serviços, com 18 mil vagas. A expectativa é chegar em janeiro com índice de um dígito LARISSA GARCIA
 O nível de desemprego no Distrito Federal, em novembro, ficou em 10,9%, o mais baixo resultado desde o início da série histórica em 1992. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (Ped), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Companhia de Planejamento do DF, revelou que o brasiliense tem cada vez mais chances no mercado de trabalho. Entre o mês passado deste ano e igual período de 2011, foram criados 58 mil postos de trabalho, e 48 mil pessoas ingressaram na População Economicamente Ativa (PEA). Em uma população de 2,7 milhões, 159 mil estavam desempregados no mês analisado.
 De acordo com o Dieese, a taxa caiu principalmente no meio dos jovens entre 16 e 24 anos, grupo que geralmente tem dificuldades em ter a Carteira de Trabalho assinada. O tempo médio de procura por trabalho diminuiu de 42 semanas, em outubro, para 40 semanas, em novembro.
 Comércio
 O comércio, entretanto, não mostrou bom desempenho neste fim de ano. O setor registrou baixa de 2,9%, com 7 mil ocupações a menos em novembro, em relação ao mês anterior. "Apesar de os trabalhos temporários de fim de ano aquecerem o segmento, não notamos isso em 2012. Em nossa avaliação, com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os empresários anteciparam as contratações, já que o mercado ficou em alta desde o meio do ano. Todos esperavam o fim do benefício e, por isso, as vagas ficaram estagnadas. Com o anúncio de ampliação do prazo, mais uma vez, os postos devem voltar aos classificados", explicou a coordenadora regional do Dieese, Adalgiza Amaral.
 A retração verificada no comércio foi compensada pelo setor de serviços, que criou 18 mil postos de trabalho no mês passado, uma alta de 2% na comparação com o período anterior. A indústria de transformação contribuiu com mil vagas para o bom resultado de novembro (aumento de 2%), e a construção civil ofereceu mil oportunidades, uma elevação de 1,1%.
 Em outubro, a taxa de desocupação ficou em 11,4%. "A nossa expectativa é fechar o índice em apenas um dígito em janeiro e, pelo que observamos, será possível. No geral, avaliamos que o balanço do mês foi positivo para o mercado de trabalho brasiliense", analisou o secretário de Trabalho do DF, Bispo Renato Andrade.
 Remunerações
 Conforme o estudo, o rendimento médio real dos trabalhadores brasilienses assalariados diminuiu 4,2% em outubro deste ano – último período analisado pela Ped – em relação a igual mesmo mês de 2011. O valor passou de R$ 2.433 para R$ 2.332. "Esta queda foi mais expressiva no setor público, que quase não teve aumentos. Ainda assim, podemos concluir que o setor privado mostrou uma vitalidade inesperada", disse Júlio Miragaya, presidente da Codeplan. O total de assalariados aumentou 6,2% nos últimos 12 meses – +9,7% no setor privado, e -1,4% no setor público.
 Os ocupados no setor público receberam, em média, R$ 5.321 em outubro deste ano, contra R$ 5.443 de dezembro de 2011, queda de 2,2%. Apesar da comparação não levar em conta períodos iguais, Miragaya explica que essa variação revela que o setor privado foi mais bem-sucedido do que o público. No setor privado, a alta foi de 3,9% no mesmo período, o valor médio dos salários passou de R$ 1.082 para R$ 1.149, este ano. "Apenas em 2012, foram criados 46 mil postos, enquanto que em 2011, contando com dezembro, foram 47 mil, ou seja, com certeza este ano vai superar 2011", afirmou Miragaya. O desemprego entre mulheres e negros, no entanto, continua acentuado. Em novembro, 8,6% dos homens não tinham ocupação e 13,3% de pessoas do sexo feminino estavam nesta situação. Os negros somaram 11,9% dessa parcela de profissionais.
 





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