AGÊNCIA CBIC
Desempenho da indústria da construção é positivo em agosto, revela Sondagem
Nesta sexta-feira (20), a Sondagem Indústria da Construção divulgou os resultados de agosto de 2024, apontando resultados positivos para o setor da construção no Brasil. Em agosto, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) subiu para 68%, um aumento de um ponto percentual em relação a julho. O destaque foi o setor de Serviços Especializados para a Construção, que atingiu 72%, o maior nível já registrado para o mês desde 2012.
Os índices de atividade e emprego mantiveram-se estáveis, com os empresários avaliando que o desempenho das empresas foi favorável. O índice de evolução do nível de atividade ficou em 49,7 pontos, próximo à linha divisória de 50, indicando estabilidade. O setor de Obras de infraestrutura se destacou, com um índice de 51,4 pontos, indicando alta na atividade, enquanto os setores de Construção de edifícios e Serviços especializados apresentaram quedas leves.
Em relação ao emprego, o índice de evolução do número de empregados foi de 50,1 pontos, sugerindo estabilidade. Novamente, o setor de obras de infraestrutura mostrou crescimento com um índice de 51,7 pontos, enquanto os demais setores indicaram estabilidade ou leve queda.
Outro ponto importante foi o aumento da confiança dos empresários. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção subiu 2,0 pontos em setembro, atingindo 53,3 pontos, demonstrando maior otimismo, especialmente em relação às expectativas para os próximos meses. O índice de expectativas para novos empreendimentos e o nível de atividade aumentaram para 51,7 e 53,3 pontos, respectivamente.
Apesar dos resultados positivos, o índice de intenção de investimento registrou queda pelo segundo mês consecutivo, passando de 44,7 em agosto para 43,9 pontos em setembro. No entanto, a intenção de investir segue acima da média histórica.
A sondagem foi realizada com 338 empresas entre os dias 2 e 11 de setembro de 2024 e traz uma visão otimista do setor, com perspectivas de crescimento moderado e manutenção do nível de atividade e emprego no curto prazo.
