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AGÊNCIA CBIC

29/11/2013

Custo é o desafio da construção para implantar norma 15575

"Cbic"
29/11/2013

Sistema FIESC – Portal FIESCNet

Custo é o desafio da construção para implantar norma 15575

Geórgia Grace Bernardes, da CBIC, falou sobre as principais mudanças previstas na norma (foto: Filipe Scotti/FIESC)

Florianópolis, 28.11.2013 – A elevação do custo final das obras é o grande desafio posto à cadeia da construção para implantar a Norma de Desempenho 15575 (NBR – Edificações Habitacionais), que estabelece novo marco regulatório para a construção de moradias no Brasil. Essa é a avaliação da assistente técnica da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) Geórgia Grace Bernardes, que falou sobre o assunto em seminário promovido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), nesta quinta-feira (28), em Florianópolis. Estima-se que a despesa pode ser de 5% a 7% maior. No entanto, a confirmação do percentual ainda depende de estudos aprofundados que estão sendo feitos por um grupo que envolve agentes de toda a cadeia produtiva do setor.

Diante de uma plateia de 300 profissionais da área, a especialista enfatizou que a norma está pautada na segurança, no conforto e na qualidade das habitações. Além disso, na opinião dela, o texto veio para estabelecer critérios técnicos mensuráveis, anteriormente subjetivos. "Quando um cliente reclamava, não tínhamos parâmetros para verificar o quanto uma moradia tem que garantir de conforto acústico, por exemplo. Esse texto serve tanto de parâmetro para uma defesa da construtora, de um fabricante ou projetista, quanto para uma reclamação do cliente. A norma pode harmonizar essas relações", explicou.

A especialista destacou que a casa própria, muitas vezes, é a grande aquisição das pessoas. Por isso, o grau de exigência com os aspectos técnicos das edificações é grande. "Aquela construtora que atende a norma terá um diferencial de venda e vai inquietar o mercado em termos de competição", disse, ressaltando que em termos conceituais a norma é inovadora. "Ela estabelece os resultados que uma obra precisa alcançar. Essa é a grande diferença. O texto não prescreve como as mudanças devem ser feitas, mas, sim, o resultado final. Assim, abre a possibilidade de toda a cadeia inovar", avaliou Geórgia.

Depois de 14 anos de discussão, a norma trouxe muitas mudanças para a cadeia da construção no Brasil. "É um marco regulatório para o mercado. Tem implicações jurídicas e envolve todos os agentes. A norma foi concebida com foco principal no usuário", afirmou a especialista, destacando que os bancos devem começar a exigir o cumprimento dela para liberar financiamento. O texto entrou em vigor em 19 de julho. Todos os projetos de moradias que foram protocolados depois desta data têm que atender a norma.

No evento, o SENAI apresentou o Instituto de Tecnologia em Materiais, que está sendo implementado em Criciúma. Além disso, a Cota Empreendimentos, de Florianópolis, apresentou seu case de certificação no Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H).

Dâmi Cristina Radin
Assessoria de Imprensa da FIESC
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