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AGÊNCIA CBIC

25/05/2012

Cresce a utilização da capacidade instalada

"Cbic"
25/05/2012 :: Edição 324

 

Jornal do Commercio RJ/RJ 25/05/2012
 

Cresce a utilização da capacidade instalada

A utilização da capacidade de operação (UCO) da construção cresceu em abril, informou nesta quinta-feira a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês passado foi apurado índice de 72%, ante 70% em março. O UCO mede volume de recursos, mão de obra e maquinário utilizados pelas empresas. A Sondagem Indústria da Construção mostra que a alta envolveu tanto as pequenas empresas (de 63%, em março, para 66%, em abril) como grandes empresas (73% para 75%), com estabilidade nas médias (70%).
 Conforme a CCNI, houve crescimento também no nível de atividade efetivo em relação ao usual, indicador que ficou em 49,9 pontos em abril, ou seja, quase atingindo a linha divisória de 50 pontos, isso significa atividade praticamente igual ao usual para a mês, ou seja, uma situação neutra. Conforme a CNI, o indicador varia de zero a 100. Valores acima de 50 são bons, indicando aumento, atividade acima do usual ou expectativa positiva. Em março, o indicador de atividade efetiva em relação ao usual ficou em 48,5 pontos.
 Enquanto o UCO apresentou bons resultados em todos os portes da indústria da construção, o mesmo não ocorreu em relação ao nível de atividade em relação ao usual. Apresentaram atividade abaixo do usual em abril as empresas pequenas (46,6 pontos) e médias (47,7 pontos). Ficaram acima do usual as empresas grandes (52,4 pontos). "O início de ano foi fraco para o setor e a recuperação observada em a bril está sendo puxada pelas grandes", afirmou o economista da CNI Danilo Garcia.
 Outro dado divulgado pela pesquisa envolve o indicador sobre o nível de atividade em abril, que alcançou 50,6 pontos, um pouco abaixo dos 51,5 pontos registrados em março. Já o indicador do nfvel de empregados registrou 51 pontos em abril, frente 51,7 pontos em março.
 Futuro
 A Sondagem apurou também que em maio as expectativas do setor da construção para os próximos seis meses continuam positivas, com todos os indicadores acima da linha divisória dos 50 pontos. A expectativa em relação ao nfvel de atividade em maio alcançou 58,7 pontos (ante 60,3 pontos em abril).Já o indicador relativo a novos empreendimentos e serviços ficou em 58,6 pontos este mês (60,5 pontos, em abril). A expectativa de compras de insumos e matérias primas alcançou 58,6 pontos este mês (58,8 pontos, no mês anterior). O indicador de expectativa quanto ao nnmero de empregados marcou 57,4 pontos em maio (58,9 pontos, em abril).
 Na elaboração da pesquisa, a CNI consultou 470 empresas 169 pequenas, 197 médias e 104 grandes enire os dias 2 e 15 de maio. A Sandagem Indüstria da Construção é realizada em parceria com a Cãmara Brasileira da Indúst ria da Construção (CBIC).
 Governo quer facilitar crédito do FGTS para material
 O governo trabalha para destravar uma linha de crédito de R0 milhões para compra de material de construção com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGE). Ela foi criada no início des te ano, mas ainda não saiu do papel por duas razões: é muito complicada e não interessou aos bancos.
 O ministro da Fazenda, Guido Mantega,informou que já solicitou à Caixa Económica Federal que analise formas de simplificar a linha de financiamento.
 Criada em janeiro deste ano, o Financiamento de Material de Construção (Fimac) permite emprestar até R mil a serem pagos em 120 meses, com taxas de juros de até 12% ao ano. Os recursos para alimentar essa linha virão do FGTS. Não há limite de renda familiar, mas os interessados têm de ter conta no fundo.
 Isso não quer dizer que os interessados poderão sacar de sua conta no FGTS para comprar material. O Fimacéumempréstimo a ser tomado nos bancos. Apenas a dinheiro virá do patrimônio do fundo, que hoje já utiliza os recursos dos cotistas para, por exemplo, financiar obras de saneamento e habitação.
 Esse empréstimo foi criado pensando nos trabalhadores com carteira assinada que realizam pequenas reformas e reparos em suas residèncias, explicou o presiden te da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construçao (Anamacoh Cláudio Conz. Ele é integrante do conselho curador do FGE, que aprovou a criação da linha.
 "Se vocè for olhar, a maioria das unidades do Minha Casa Minha Vida está em obras 30 dias depois de entregue, porque sempre tem alguma adaptação, alguma melhoria para fazer", disse. Ao regulamentar a linha, o Ministério das Cidades incluiu uma série de condições para a liberação dos recursos. "Era para ser simples, mas ficou complexo", lamentou Conz. A regulamentação do Fimac exige, por exemplo, que a reforma ou construção tenha um projeto técnico (elaborado por engenheiros ou arquitetos) para ser analisado pelo banco que liberará o empréstimo. Determina, também, que as empresas contratadas para fazer o serviço estejam de acordo com as diretrizes do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade iPBQP1e que as pessoas que vão trabalhar nas obras estejam regidarmente inscritas no INSS. Esses requisitos são cobrados para os empresumos supenores a R$ 10 mil.
 Setor gerou 46,4 mil vagas 04
 A construção civil brasileira gerou 46.4 mil empregos com carteira assinada no mês de abril. O resultado representa acréscimo de 1,41% em relação a março, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Sindicato da Indústria da Construçao Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP ) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). No final do mês passado, o setor empregava 3,343 milhões de trabalhadores.
 O crescimento de 1,41% em abril também aponta para uma aceleração no ritmo de criação de vagas no setor, que teve expansão mensal de 1.23% em março e de 1% em fevereiro. "Onúmero indica que a construção segue aquecida. Isso deve con firmar nossa previsão de que o setor crescerá acima do PIB neste ano", afirmou em nota o presidente do SindusCon-SP. Sergio Watanabe. O sindicato estima para o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil alta de 5.2% em 2012. enquanto o governo federal prevé crescimento do PIB de 4%.

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