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10/12/2012

Crédito imobiliário deve passar até o pessoal

"Cbic"
10/12/2012

Economia & Negócios – Agência Estado/SP

Crédito imobiliário deve passar até o pessoal

Crédito habitacional subiu de 10,6,% para 24,6 % em 5 anos na carteira de pessoa física  Luiz Guilherme Gerbelli, de O Estado de S. Paulo
 SÃO PAULO – O crédito imobiliário deve responder pela principal fatia da carteira da pessoa física a partir do ano que vem. Em outubro, o crédito habitacional estava em segundo lugar com 24,6% do total, segundo números do Banco Central que foram mensurados pela Serasa Experian. A liderança é do crédito pessoal (25,9%).
 "A nossa expectativa é que o crédito imobiliário venha ser a maior carteira da pessoa física até o final do ano que vem", disse o assessor econômico da Serasa Experian, Luiz Rabi. "A diferença está sendo tirada a passos largos."
 De fato, o crescimento do crédito habitacional surpreende nos últimos anos. Em 2005, a participação era de apenas 12,5% no total da carteira da pessoa física. No fim de 2007, chegou a 10,6%, o que deixava a modalidade na quinta posição entre as demais.
 O avanço do crédito imobiliário para a topo da carteira também deixa o Brasil com um cenário mais parecido com o dos países desenvolvidos. Nas economias com mercado de crédito mais maduro, o setor imobiliário costuma ter a maior fatia do bolo.
 "O perfil da carteira de crédito para pessoa física no Brasil vai se aproximando daquilo que a gente vê nos países mais desenvolvidos. Nesses países, com um mercado de crédito mais maduro, a liderança é do crédito imobiliário", afirma Rabi.
 Na avaliação do economista, é bem provável que o crédito destinado ao setor habitacional teria tomado o segundo lugar na carteira de pessoa física este ano, mesmo se o crédito para o setor de veículos não tivesse sido afetado pela inadimplência.
 Sem risco
 O crescimento recente do crédito para imóveis não significa que o Brasil possa enfrentar uma bolha imobiliária, como os Estados Unidos, diz Luis Eduardo Assis, economista e ex-diretor do Banco Central.
 "Estamos longe de uma bolha. A gente não vai ter uma bolha enquanto não tivermos a segunda perna dessa operação, que é uma maneira inventiva feita nos Estados Unidos e Europa de tirar o ativo imobiliário dos balanços dos bancos através de derivativos que ganharam uma vida própria", afirmou. "Isso no Brasil não existe."
 Na avaliação de Assis, o setor imobiliário ainda tem fôlego para aumentar o preço dos imóveis. No Brasil, ao contrário de outros locais, ele diz que ainda é baixa a relação entre os preços do imóveis e o que as pessoas ganham. "Em vários países, as pessoas pagam os financiamentos e só começam a poupar para a aposentadoria depois dos 50 anos", afirmou o economista.
 O que também mantém o risco de uma bolha distante é que o total de crédito no País em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é baixo na comparação com países de economias mais desenvolvidas. Em outubro, essa relação foi de 51,9% do PIB.
 Estabilidade
 Para Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), o crescimento do crédito imobiliário deve se estabilizar a partir de 2013, mas num nível ainda elevado.
 A previsão é que haja uma acomodação. Em 2010, houve um crescimento de 50%; em 2011, uma alta de 42%; em 2012 está na faixa de 36%, e a perspectiva para 2012 é que seja um crescimento entre 25% e 30%.
 De acordo com Dourado, há uma preocupação do governo em transformar o crédito imobiliário numa alavanca social. "Estamos experimentando o remédio inverso (ao do setor automotivo). Existe uma preocupação do governo de ampliar e fazer do crédito imobiliário uma alavanca social. O País teve a criação do programa Minha Casa Minha Vida, o que mudou razoavelmente o cenário de concessão."

"Pelo menos, até a Copa do Mundo, todo o fornecimento de produtos para as cidades-sede será feito por fábricas certificadas", diz Mauro Ribeiro, diretor de relações institucionais da SABB. Até 2014, o grupo espera adaptar mais 14 fábricas e construir uma nova unidade produtora de sucos com a certificação LEED. A unidade provavelmente será localizada no Nordeste, custará R$ 500 milhões e ficará em uma área de 200 mil m2, dos quais apenas 50 mil m2 serão construídos.
 Segundo a professora do Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis, Ariane Reis, "quando a empresa estende os critérios ambientais e sociais para seus fornecedores, aí sim está preocupada com sustentabilidade". "A Coca-Cola é conhecida como a certificadora do açúcar no Brasil, por manter critérios básicos nas usinas", diz. "A diferença é que o mercado de fornecimento deles já está formado, não precisam pagar mais para obter produtos produzidos de forma sustentável".
 No rol das multinacionais investindo em produção verde no Brasil também está a Panasonic, que inaugurou sua primeira fábrica Eco Ideas no país . Localizada em Extrema, no sul de Minas Gerais, a unidade corresponde a um investimento de R$ 200 milhões. Nela, serão produzidos principalmente refrigeradores, micro-ondas e máquinas de lavar. O consumo de água será 30% menor e a economia de energia terá redução de 20%
 A fábrica irá reutilizar água da chuva, reciclar materiais descartados e reduzir a emissão de CO2. "Pretendemos ser a empresa número um em tecnologia verde da indústria de eletrônicos até 2018", diz Sergei Epof, gerente de produtos de linha branca no Brasil.,
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 Além da economia durante a produção, claro, a sustentabilidade conquista clientes. Segundo Renata Assis, gerente de marca da Panasonic, 49% dos consumidores consideram importante haver preocupação ecológica nas empresas e 72% acreditam que o meio-ambiente é mais importante do que a economia.
 As fábricas verdes começam a se espalhar pelas campanhas publicitárias, em que as linhas de produção mais eficientes e de menor custo são vendidas também como prática ambientalista. "Ser o bom moço é o que sobra para o marketing vender de imagem", diz Ariene Reis, Professora do Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis da ESPM. "As empresas estão preocupadas com lucro, inovação e desenvolvimento".
 "Empresas voltadas ao consumidor final estão mais preocupadas com as vendas do que com a sustentabilidade", diz a professora. "No Brasil, é raro o consumidor que se tornar fiel a uma marca porque ela é verde, mas se o preço do produto for o mesmo, esse vira um aspecto decisivo". "A sustentabilidade está de mão dada com o negócio, como toda área ela precisa dar retorno", diz Ariane.
 Fabrica Verde – iG
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