
AGÊNCIA CBIC
27/01/2012
Crédito imobiliário com recursos da poupança é recorde
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27/01/2012 :: Edição 255 |
Jornal O Estado de S. Paulo/BR 27/01/2012
Crédito imobiliário com recursos da poupança é recorde
O crédito imobiliário cresceu 42% no ano passado na comparação com 2010. O volume de imóveis financiados bateu recorde e somou R$ 79,9 bilhões em 2011, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Em número de imóveis,foram financiados 493 mil unidades em 2011, expansão de 17% ante 2010. Na comparação com 2010, foram liberados R$ 23,7 bilhões a mais em financiamento no ano passado. Os dados da Abecip consideram apenas os financiamentos com recursos da caderneta de poupança.
Em 2011, a captação líquida da poupança somou R$ 9,4 bilhões. O saldo da caderneta cresceu mais de R bilhões entre janeiro e dezembro e encerrou o ano passado em R$ 330,6 bilhões.
Considerando apenas o desempenho do mês de dezembro, o crédito imobiliário cresceu 34% ante o mesmo mês de 2010, com volume financiado de R$ 8,2 bilhões, segundo a Abecip. Em relação a novembro, a expansão ficou em 23%.
Em número de imóveis, foram financiados 49,6 mil unidades no último mês de 2011, ante 39,1 mil em novembro e 43,5 mil em dezembro de 2010. Segundo a Abecip, foi um novo recorde mensal.
A taxa de inadimplência do financiamento habitacional, considerando atrasos acima de três prestações, por sua vez, ficou em 2% em 2011, praticamente estável em relação a 2010, quando estava em 2,1%. "A inadimplência está em nível bastante baixo, bem menor que outras linhas de credito", disse o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Junior. O nível mais alto de calotes do segmento imobiliário foi em 2006, quando estava em 6,3%. "Em uma escala de prioridades, o brasileiro, em caso de dificuldade, prefere pagar primeiro o financiamento da sua casa, por isso a menor inadimplência."
Para a Abecip, o financiamento habitacional deve terem 2012 outro ano de forte expansão, mas em ritmo menor. A projeção é de alta de 30%. O volume financiado deve somar R$ 103,9 bilhões, considerando somente o crédito habitacional com recursos da poupança.
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