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AGÊNCIA CBIC

08/02/2012

Crédito da Caixa crescerá 30% em 2012 para R$ 290 bilhões

"Cbic"
08/02/2012 :: Edição 264

 

DCI Online/SP 08/02/2012
 

Crédito da Caixa crescerá 30% em 2012 para R$ 290 bilhões

A Caixa Econômica Federal (Caixa) registrou lucro de R$ 5,2 bilhões em 2011, resultado 37,7% superior ao registrado em 2010. Para 2012, o presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda, projeta que a carteira de crédito da instituição financeira federal deverá crescer até 30% e alcançar R$ 290 bilhões. "Ao todo, serão recursos de R$ 75 bilhões a mais para estimular a economia brasileira", garante o presidente da Caixa. Em 2011, a contratação de crédito registrada era de R$ 215,5 bilhões.
 De acordo com o balanço divulgado ontem, em São Paulo, o saldo da carteira de crédito do banco cresceu 42% em 2011 e atingiu R$ 249,5 bilhões. "Contra uma média do mercado apurada pelo Banco Central (BC) em 19% e mantivemos um crescimento anual acima de 40% nos últimos 4 anos", comemorou Hereda.
 No entanto, os números do balanço evidenciam que o fôlego da instituição poderá ser um pouco menor em 2012. O índice de Basileia, que mede a capacidade dos bancos emprestarem, caiu de 15,4 em dezembro de 2010, para 13,5 em setembro de 2011 e fechou dezembro de 2011 em 13,3. O mínimo exigido pelo BC é 11. Na antevéspera do Natal (23/12), em medida provisória, o governo federal havia capitalizado a Caixa em R$ 500 milhões mediante a transferência de até 20,128 milhões de ações ordinárias (ON) que a Caixa possuía na Petrobras, excedentes à manutenção de controle acionário da União.
 Para melhorar a capacidade de "funding" da instituição, a Caixa planeja se lançar pela primeira vez no mercado internacional. "É uma preocupação recente e estamos observando o mercado internacional desde o ano passado. Desejamos uma primeira tranche de US$ 1 bilhão ainda no primeiro semestre", afirma o vice-presidente de Finanças e Mercado de Capitais, Márcio Percival.
 Outra alternativa que está sendo trabalhada para diversificar a captação da Caixa é o lançamento de um fundo imobiliário. "Um programa de securitização de recebíveis imobiliáriosde FGTS de no mínimo de R$ 3 bilhões", calcula Márcio Percival.
 Além dessas duas opções, o presidente da Caixa contou que a instituição está negociando com o governo federal um novo aporte de capital no banco.
 "Estamos discutindo com o controlador uma capitalização de R$ 4 bilhões, provavelmente para o segundo semestre do ano", informou Jorge Fontes Hereda.
 Será a forma de manter os planos ambiciosos de expansão para 2012. A Caixa projeta que a contratação de crédito para habitação deve crescer 12,4%, de R$ 80,1 bilhões em 2011 para R$ 90 bilhões em 2012. A contratação de crédito para pessoa jurídica deve avançar 31,8% de R$ 65,7 bilhões em 2011 para R$ 86,6 bilhões.
 Ao passo que a contratação de crédito por pessoas físicas deverá subir 35,9%, de R$ 60,4 bilhões em 2011 para R$ 82,1 bilhões em 2012.
 E entre as políticas públicas, o crédito para saneamento e infraestrutura tem como meta avançar 233%, de R$ 9,4 bilhões em 2011 para R$ 31,3 bilhões em 2012.
 "Somente em janeiro de 2012, concedemos R$ 7,5 bilhões para o crédito habitacional, mais de R$ 3 bilhões acima do mesmo mês do ano anterior", revelou o vice presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte.
 Para atender a estratégia de crescimento haverá a abertura de 500 novas agências e de mil lotéricas. "Somos a única instituição financeira a estar em todos os municípios do Brasil", diz Hereda.
 Para efeito de comparação, em 2011, a Caixa abriu 146 agências e contratou 2,5 mil funcionários, expandindo o quadro total para 85 mil funcionários e 2.869 agências bancárias. "Para 2012, temos autorização para contratar 12 mil funcionários por concurso público", anunciou Hereda.
 Aumento dos Gastos
 Mesmo com a excelente performance em eficiência da Caixa, melhor que a dos principais concorrentes – Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil – cálculos de mercado apontam que a contratação de 12 mil funcionários pode representar um custo anual de R$ 1,643 bilhão em gastos com pessoal, se se partir da média de R$ 11,4 mil mensais por funcionário.
 No balanço apresentado pela Caixa, as despesas com pessoal cresceram 17% em 2011, de R$ 9,954 bilhões em 2010 para R$ 11,642 bilhões ao final de 2011. "Esse aumento decorreu principalmente dos reajustes salariais", explicou o vice-presidente de Controladoria e Riscos da Caixa, Raphael Rezende Neto.
 Ele prometeu para 2012, um programa de racionalização de gastos e de eliminação de disperdícios. "As despesas administrativas estão controladas", garantiu o vice-presidente.
 PanAmericano
 Conforme fato relevante divulgado anteriormente, a Caixa deve capitalizar o Banco PanAmericano em R$ 650 milhões. "Faz parte de nossa estratégia em áreas onde a Caixa não atua", disse Hereda.

"Cbic"

 

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