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AGÊNCIA CBIC

30/01/2025

Copom promove a quarta alta consecutiva da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a quarta alta consecutiva da taxa Selic, que passou de 12,25% para 13,25% ao ano. A medida já era esperada pelo mercado e retorna a taxa ao mesmo patamar registrado em agosto de 2023.

O aumento ocorre em um cenário de deterioração das projeções inflacionárias para 2025 e 2026. O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 24 de janeiro, estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará 2025 com alta de 5,50%, um ponto percentual acima do teto da meta, que varia entre 1,5% e 4,5%.

Além disso, há 15 semanas consecutivas, a Pesquisa Focus tem elevado suas projeções para o IPCA de 2025, impulsionadas pela alta dos alimentos e pela flutuação da taxa de câmbio. O dólar, por exemplo, alcançou R$ 6,00 no final de novembro de 2024, após o anúncio de medidas para controle de gastos públicos, que preveem economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, também surpreendeu em janeiro de 2025, registrando alta de 0,11% – contrariando a expectativa do mercado de queda de 0,03%.

Impacto no setor produtivo

Para a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, a alta da Selic tem reflexos diretos na economia, especialmente no setor produtivo. “O custo do crédito impede novos investimentos e, com isso, prejudica não somente a geração de renda e emprego, mas também a produtividade das empresas e o crescimento sustentado da economia”, alertou.

Na construção, os juros elevados foram apontados como o principal problema do setor em 2024, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio da CBIC. No último trimestre de 2024, 34,1% dos empresários indicaram a taxa de juros como a principal dificuldade enfrentada pelo setor.

As previsões para o fim de 2025 apontam que a Selic pode chegar a 15%, o maior nível dos últimos 20 anos. “Caso esse resultado se confirme, será um retrocesso que o país não merece assistir”, destaca Ieda Vasconcelos.

Clique aqui e confira a análise completa realizada pela economista da CBIC.

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